domingo, 28 de abril de 2013

On the road (on bike)


Quando não dá para correr, ou não é prudente para não agravar lesões, há sempre a bicicleta para levar a passear.
Sinto que a minha bicicleta anda triste comigo, visto ter sido relegada para segundo plano por culpa da nova paixão pela corrida. Durante muitos anos foi a minha actividade desportiva favorita.

Continuo a gostar de bike tanto como dantes, mas por uma série de motivos, a corrida tem sido mais preferida.

Deixo umas fotos da volta de bicicleta de hoje, partindo de Leiria passando por Porto de Mós e pela Batalha.

Tempo ventoso e frio.
Já me esquecia que esta combinação funciona de modo diferente consoante se corre a pé ou de bicicleta. Logo, “rapei” um frio do c..
On the road, again

Barreira. Quem não conhece o Clube de Atletismo da Barreira?

Porto de Mós ao longe

Subida para o Castelo

Portão do castelo. Tenho de voltar com mais tempo e um fecho para a bicicleta, para visitar o castelo nas calmas. Entrada 1,50€

Interior do castelo

Casario da vila

Vista desde o largo da Câmara

Outra perspectiva do Castelo

Batalha - Estátua do Condestável Nuno Álvares Pereira

Batalha - Igreja da Nª Srª da Vitória

Vista Sul
 

A semana em que chegou a Liberdade!


Mais uma semana se passou,
Esta semana tem um significado muito especial para muitos portugueses, uns desejando ver aplicados os valores conquistados em 1974, outros, saudosistas dos “bons velhos tempos” em que estava tudo no seu lugar, onde todas as pessoas teriam uma vida de acordo com o berço onde nasciam, e assim, uns teriam uma vida refastelada sem preocupações e outros, poderiam ser pouco mais do que miseráveis desde o nascimento até à morte, independentemente do seu valor pessoal, do seu esforço e do seu trabalho.

Pessoalmente, como nasci numa família de classe média, que sempre viveu do seu próprio trabalho, não será necessário especificar o meu posicionamento político…
Apesar disso, não me revejo em nenhum partido político desde a "direita de sangue azul" até à "esquerda de caviar." Cheguei mesmo a um ponto em que tenho mesmo uma especial repugnância por todos os políticos, é como diz o povo ” são todos iguais”,… perdi a esperança no sistema partidário português…

Bom, se o dia 25 de Abril já era importante para mim, em 2005 passou a ser definitivamente o mais importante de todos, eclipsando definitivamente todas razões de carácter político ou ideológico.
Nesse dia, nasceu o meu filho…

 
O 25 de Abril é o aniversário do meu filho, tudo o resto é secundário!
Em termos desportivos, a semana que passou não foi má, sobretudo devido ao feriado.
Como o feriado calhou a meio da semana, optei por não descontrolar os fusos horários, e então, acordei bem cedo, de modo a poder correr um pouco mais do que o habitual e, regressar a casa à hora de o pessoal acordar.

Há muito tempo que não corria com tanta facilidade; acabei por fazer a distância da meia maratona, na zona baixa de Leiria,junto ao rio, em 1h40m, denotando algum cansaço apenas  já no final.
Hoje, sábado, fui para os montes.

 
Fiz novamente um track do GPSies, iniciando no lugar de Fontes, passando pelo Reguengo do Fetal, S.Mamede e Maúnça, num total de 36,5km em 4 horas.
 
 
Hoje, ao contrário de quinta-feira, sentia-me pesado, correndo sempre em ritmo lento, e para o fim, comecei a sentir muito cansaço e algum esgotamento. Já em casa tive de recorrer ao Brufen devido a dores lombares que também começaram a “atacar”.
Boa semana e boas corridas!
Treino de 25 de Abril
 
Treino de 27 de Abril
 

domingo, 21 de abril de 2013

Um treino "agradavelmente agradável"


Parece que a primavera está finalmente a perder a timidez e começa a dar uns ares da sua graça.

Confesso que gosto bem mais deste tempo do que do tempo invernoso que cobriu o país desde novembro até há poucos dias atrás.

A semana que passou não foi muito favorável a treinos e pouco se fez nesse campo, e hoje, sábado, tinha de me “vingar” fazendo em treino mais puxado.

Na zona de Leiria há duas zonas que geralmente escolho para correr, uma na cidade, junto ao rio, e a outra, nos montes, para os lados dos lugar das Cortes, Reixida, etc.



Hoje, uma vez mais, fui para os montes.

A corrida pelos carreiros dos montes exige muita atenção, porque o risco de tropeçar e cair é bem real. Depois , ainda há o desnível a vencer. Nas subidas trabalha-se em força, nas descidas trabalha-se em agilidade e destreza, fortalecendo também um conjunto de músculos e tendões que desempenham a função de travagem e, que em corrida normal em estrada não são muito solicitados.

Quero deixar uma observação, que é o seguinte, a corrida em estrada é para mim mais penosa do que em trilhos,  devido ao esforço sempre constante e do mesmo tipo, não havendo variações como há na corrida de trail. Nestas, há transferência de esforço de uns grupos musculares para outros, permitindo aos primeiros algum alívio enquanto não estão em carga, que ajuda à recuperação.

Quanto à volta de hoje, foi novamente baseada nos “Trilhos Loucos da Reixida” de 2012, com algumas, mas não muitas, variações ao percurso original, num total de 22km.


A primavera trouxe à vegetação dos montes, cheiros e fragrâncias espectaculares, coisas que, para quem passa a vida em ambientes urbanos é uma verdadeira delícia!

No reverso da medalha, estas fragrâncias estão associadas sobretudo a pólens, que causam irritações nos narizes mais sensíveis. Já sei que daqui até ao verão, vou andar com o nariz sempre a arder ou com comichão!
 
No fim da corrida, nada melhor do que cortar as ervas a relva do jardim para alongar os músculos!

As próximas provas em que estou inscrito são o Trail Nabantino em Tomar, no dia 5 de maio e Trilhos Loucos da Reixida a 23 de Junho. Pelo meio devo também ir à Meia Maratona da Figueira da Foz, a 9 de Junho.

Fiquem bem, boa semana e boas corridas!

domingo, 14 de abril de 2013

Treinos Loucos na Reixida


(Sábado + Sol = Corrida), é uma fórmula que não vem nos manuais de matemática, não parece ter sido utilizada em qualquer descoberta famosa, mas funciona lindamente com muita gente!

No livro Nascidos Para Correr, é apresentada uma teoria em que a prática da corrida aumenta exponencialmente em tempos de crise económica. Este facto foi verificado em vários países no século 20 e, não deixa de ter algum sentido. A corrida ajuda a amenizar os problemas, faz bem ao espírito e à mente. Após meia hora de corrida, os aborrecimentos e chatices que pareciam enormes ficam reduzidos a pequenos contratempos!

Outros desportos terão porventura o mesmo efeito, lembro-me da natação, do Btt,… só como exemplo, mas de facto, a moda actual é a corrida.

Começo mesmo a acreditar no tal efeito da crise como factor influenciador desta modalidade!

Hoje fui aproveitar a manhã de sol para fazer um Raid pelos montes dos arredores de Leiria.

Assim, carreguei no Garmin o ficheiro do percurso dos “Trilhos Loucos da Reixida de 2012” e fui até àquela simpática localidade a 6km de Leiria.

Segui quase à risca o track do relógio, excepto na parte final que, na prova era pelo leito do rio Liz, com água pela cintura.

Esta prova é relativamente curta mas é dura quanto baste! É um tipo de prova na qual eu não me dou muito bem. Devido ao seu perfil de subidas ”brutais” bem como de longos e técnicos single tracks, já me dou por satisfeito se chegar ao fim sem um entorse e com o nariz inteiro!

Em 2012 demorei 2h33m para fazer os seus 19 km e cheguei ao fim “todo roto”!

No treino de hoje, o ritmo era obviamente mais baixo e descontraído, mas os montes não estavam mais baixos do que antes, pelo que tive de “puxar” bem pelo físico!

 Boa semana e bons treinos!
Carreiro no início da subida

Famosa subida das antenas. O grau de inclinação aqui é brutal. Mesmo a caminhar, o ritmo cardíaco vai sempre no Red Line.




Vista do monte da Maúnça, já do lado oposto ao da subida da foto anterior

Vista sobre o vale

Local de passagem dos "Trilhos Loucos". Note-se o pormenor das cordas fixadas às rochas para que os participantes se segurassem ao passar por este precipício.

Nascente do Rio Liz. É curioso ver a água a brotar do chão com muita força!

 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Trilhos de Almourol 2013 (Continuação)


Entroncamento, 7 de Abril de 2013, tudo a postos para mais uma edição dos “Trilhos do Almourol”.

Castelo de Almourol
Estão disponíveis três opções, com as distâncias de 42 km, 25 km e 11 km, sendo esta última em formato de caminhada.


Aldeia do Mato - Vista sobre o lago da barragem
A prova mais longa, inicia-se na Aldeia do Mato, nas margens do lago da barragem do Castelo de Bode, vem descendo junto com o Rio Zêzere até Constância, a partir da “Vila Poema” segue junto ao Rio Tejo até Tancos. Depois, desvia-se para zonas florestais até ao Entroncamento.

A prova de 25 km, inicia-se em Constância e, tem o percurso comum com a de 42km até ao fim.


 Todas as variantes do evento têm a particularidade de o local da partida ser outro que não o da chegada, i.e., os participantes são levados de autocarro ou de comboio até aos locais de início e depois, as provas são “um regresso ” até à meta, do género das competições dos pombos-correios!


No ano passado participei na versão de 25 km tendo gostado q.b..


Apesar de na altura ser apenas o meu segundo Trail e, ter sido a maior distância alguma vez corrida, ficou um sabor’zinho’ a pouco por não ter ido à prova grande, agravado por um comentário que ouvi de um participante da versão 42km, que ao abeirar-se do quadro onde estavam a ser afixadas as classificações e ao aperceber-se que estava a olhar para as classificações dos 25km, virou-se para um colega que o acompanhava e disse “oh pá, não é aqui! Esta é a dos pequenos!”.

Ficou então decidido que se voltasse a esta prova, seria à dos “Grandes”!

Bom, chega então o dia 7 de Abril, a incerteza é muita quanto ao estado do tempo, a perspectiva de correr à chuva não me agrada muito, sobretudo pelo peso extra devido à lama nos sapatos e ao esforço, naturalmente maior devido ao terreno enlameado.

Todavia, após tantos meses a chover, as previsões para este dia confirmaram-se, não tendo chovido enquanto decorreu a prova! … E que bom que assim foi!


Aldeia do Mato - Largo da partida
Aldeia do Mato, 9h30, manhã soalheira, temperatura excelente, chegam os autocarros do k42, o ambiente é de festa, há mais de 300 atletas no pequeno largo onde será dada a partida, o local é muito bonito, é um ponto alto mesmo junto ao lago da barragem, para a maioria dos atletas não há qualquer tensão uma vez que o objectivo é o de participar sem quaisquer intuitos competitivos, chega a hora, toca a buzina de ar comprimido, inicia-se a corrida!


O pelotão vai-se alongando de forma natural, os caminhos são largos e, quando aparecem “single tracks” não há grandes dificuldades nem engarrafamentos.

Início da corrida, já se nota um grande alongamento do pelotão
Vai-se rolando pelos pequenos montes à beira do lago, cada qual gerindo o entusiasmo e o passo à sua medida, porque apesar de nesta altura ainda não existirem dificuldades, há que ter em conta que estão 42 km pela frente e, um brilharete inicial pode-se pagar caro mais à frente!

Ao km 7 atravessamos a barragem do Castelo de Bode, sendo o momento visual mais marcante da corrida. É de facto uma obra de engenharia imponente!
Vista a jusante da barragem

Continua-se, descendo pelo vale do Zêzere, desviando-se dele ocasionalmente, a fim de subir algum monte, chegando-se neste ritmo a Constância, pela margem direita ao km 21.

Constância
A visão desta vila é lindíssima, pena é o tempo que começava a ficar cinzentão não colaborando com os fotógrafos de ocasião… (até rima e tudo!)

Mais à frente, ao km 27, já no Tejo, vemos pela esquerda o ícone do evento, o Castelo de Almourol.

À passagem pelo Castelo de Almourol (Foto Offtel Runners)
Já se sabia que não era possível ir ao castelo como no ano passado, isto devido ao elevado nível das águas do rio. Pode ser que dê em 2014…
Vista sobre o Tejo e Castelo de Almourol

Em Tancos, o percurso abandona o Tejo seguindo por zonas florestais e agrícolas até à meta no Entroncamento.

Algures(?) (Foto CLAC)
Foi nesta última parte que comecei a pagar alguns excessos iniciais. O terreno estava “pesado”, com alguma lama, obrigando-me a baixar o ritmo que mantinha desde o início e, consumindo forças que já não eram muitas.

Assim, cerca do km31, fui-me um pouco abaixo, com falta de energia e cãibras generalizadas nas pernas, semelhantes a pequenas descargas eléctricas que percorriam os músculos de cima abaixo, ou por vezes em sentido oposto.

Nestas situações, já sei que a solução é baixar o ritmo, descontrair a passada, ter mais atenção onde se pousam os pés para evitar movimentos bruscos, em resultado de um tropeção ou de um pontapé numa pedra etc., e,… esperar que passe!

Geralmente resulta! E desta vez também resultou!

Tempo final, 4h 57m 21s; 93º lugar da geral (terminaram 304 atletas)

Uma palavra para a excelente organização, que esteve sempre presente onde era necessário, bem nas marcações e sinalizações, bem no posicionamento onde eventualmente poderia haver dúvidas, embora diga-se que o traçado desta prova não era propício a grandes enganos.

Os abastecimentos eram algo frugais, mas também não menos verdade que toda aquela gente tinha ido lá para correr e não para comer!!

Avaliação global muito positiva!!

Até para o ano e boas corridas!
Chegada à meta
 

domingo, 7 de abril de 2013

Trilhos de Almourol 2013

Realizou-se hoje a famosa corrida de trail "Os Trilhos do Almourol".

Uma vez mais, brilhantemente organizada pelo CLAC do Entroncamento.

Este ano estreei-me nos 42 Km, após em 2012 ter feito a versão curta de 25 Km .

O tempo colaborou, não chovendo, temperatura agradável, tornando este dia, um dia muito agradável para a prática da corrida.

Voltarei a este assunto assim que possível com um relato mais alongado.



Chegada à meta
Classificação: 93º lugar da geral em 304 chegados com 4h57m (...tenho sempre de me gabar um cadito!!!).


Recebendo o troféu Finnisher