A minha participação na Meia maratona de Lisboa aconteceu por
acaso!
Tinha corrido a Meia Maratona de Leiria na semana anterior e
obviamente não estava a planear meter-me noutra tão cedo, até porque o objetivo
principal da temporada é no dia 4 de Novembro, a Maratona do Porto,.
Porém um alinhamento dos astros fez com que decidisse vir à meia maratona de Lisboa.
Tudo começou com um colega que tinha um dorsal mas não
podia ir, depois era outro colega que estava “apalavrado” para ir em seu lugar
mas à última da hora também não pôde, ficando assim um dorsal para a meia
maratona sem ninguém para o levar.
Resolvi então eu aproveitar a oportunidade e fazer um treino
longo na meia maratona de Lisboa, mentalizando-me que deveria de rolar em ritmo
baixo a fim de não hipotecar o objetivo do próximo mês.
Devido ao furacão “Leslie” anunciado para a noite anterior à
prova, o local da partida foi alterado da Ponte Vasco da Gama para o IC2 na
zona da Bobadela, e também, atrasada a partida em uma hora.
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Aguardando os autocarros que levariam os atletas à zona da partida |
Esta alteração do local e da hora motivou muito transtorno
aos atletas devido à longa espera que houve que fazer no viaduto da IC2, bem
como a ausência de casas de banho.
No meu caso estive cerca de duas horas e meia à espera do
início da prova.
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No tabuleiro da IC2 na zona da Bobadela, aguardando a partida |
Como consequência desta longa espera sem acesso a WC’s, muitos atletas tiveram de efetuar uma paragem técnica em
local adequado (leia-se: uns arbustos…), durante a parte inicial da corrida, embora
para as senhoras a logística destas coisas seria bastante mais difícil.
Outro ponto que ouvi muitos participantes queixarem-se foi
do facto de não haver a possibilidade de depositar um saco de roupa para vestir
à chegada tal como se faz na maratona. Curiosamente eram todos estrangeiros; nas
duas horas e meia que estive à espera do início da corrida fui cavaqueando com
vizinhos polacos, italianos, nórdicos, de países de leste, brasileiros e outros
países não identificados, não havendo praticamente portugueses no circulo onde
chegava a nossa conversa.
Com exceção destes contratempos pode dizer-se que a prova
foi de excelente nível.
As minhas intenções de correr de forma contida também duraram
apenas os primeiros metros, tendo acabado por fazer uma prova como habitualmente e sem qualquer economia de esforço.
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Mostrando orgulhosamente a medalha (ao contrário ☺ !! ) |
Fica um registo de 1h38m08 de tempo de “chip”.
Boas corridas!