O Cross Laminha é uma das mais antigas corridas em trilhos
do país.
O dinamizador da prova tem sido o, também atleta, Victor Ferreira, figura bem conhecida do trail
nacional, que, com mais ou menos dificuldades tem vindo a conseguir por de pé todos os anos este evento.
A edição de 2018 parece ter estado por um fio, tendo mesmo
sido anunciado em 2017 o seu fim.
Na companhia dos irmão Carlos e Armando Cruz, dois veteranos das corridas! |
A prova propriamente dita desenrola-se em trilhos numa zona
com pouco desnível, com uma boa parte em bosques muito cerrados e trilhos
estreitos, onde a ultrapassagem é virtualmente impossível.
A distância de 13,5 km transforma a prova num autêntico
sprint para quem se consegue posicionar na frente ao início; todavia para quem
tem uma partida mais lenta, logo fica encalhado no “maralhal de gente” sem
hipótese de ultrapassar e assim fazer a corrida ao seu ritmo.
Início da prova, com uma partida simbólica; a partida real seria após um ou dois quilómetros |
Todas as razões atrás apontadas não são problema para mim
uma vez que encaro o Cross Laminha mais como uma festa do que uma competição
(mesmo comigo próprio…). Como inicio sempre as corridas bastante lento, acabo
por ficar numa zona do pelotão que não vai com muita pressa, e assim, mal transpiro
a camisola ao longo da prova!
A edição de 2018 foi dedicada à colega atleta Maria
Antonieta de Sá, recentemente desaparecida de forma trágica e repentina, ao que
parece por problemas cardíacos súbitos e fulminantes.
Maria Antonieta de Sá, à direita, Corrida dos Moinhos de Penacova - 2016 |
A Maria Antonieta de Sá era uma das atletas mais conhecidas do
trail nacional, estando nestas andanças desde os primórdios destas corridas.
Para todos os praticamos corrida, ou qualquer outro
desporto, fica a clara noção que há um risco associado a estas práticas, e que
apesar de as vantagens para a saúde serem muitas, também é fundamental fazer
avaliações periódicas do estado do coração a fim de prevenir males maiores.
Pessoalmente, tenho feito prova de esforço e ecocardiograma
de dois em dois anos, a fim de despistar possíveis problemas de coração.
O coração dos corredores tende a ter um comportamento
diferente do coração dos sedentários, podendo desenvolver adaptações ao esforço
nem sempre benéficas.
Portanto malta, toca a ir periodicamente ao Sr. Dr. médico e
fazer os exames que ele (ela) mandar, tá?
Prova em festa, muito bom!
ResponderExcluirQuanto ao resto, pois sim, é bem verdade, pior para quem tem historial na família e cuja idade se está a aproximar de lembranças bem negras.
Abraço e muitas corridas mais ou menos lentas, sempre com saúde.
Pois, não vale a pena arriscar! Um abraço e boas corridas
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