Numa
surfadela pela net, encontrei umas relíquias dos meus tempos de Tuna.
Os links são de uma actuação no Cine Teatro da Covilhã em 1991/2, onde estou de sombrero mexicano(!!!)
Faz agora 24 anos que fui Caloiro na UBI- Covilhã (ano1988-89).
O tempo passa rápido...
http://www.youtube.com/watch?v=fF-dcj5MCYA
http://www.youtube.com/watch?v=iIc36nxrBHQ
uma notícia de:
Os links são de uma actuação no Cine Teatro da Covilhã em 1991/2, onde estou de sombrero mexicano(!!!)
Faz agora 24 anos que fui Caloiro na UBI- Covilhã (ano1988-89).
O tempo passa rápido...
http://www.youtube.com/watch?v=fF-dcj5MCYA
http://www.youtube.com/watch?v=iIc36nxrBHQ
uma notícia de:
O Interior
Secção: Sociedade
Aquela que é
a mais antiga tuna da região, mantém a irreverência de 89
Orquestra Académica Já b’UBI e
Tokuskopus nasceu há 20 anos
|
Primeira
actuação da tuna “ubiana” no Teatro-Cine da Covilhã, em 1989
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Começaram
com apenas três guitarras há 20 anos. O antigo café Pólo Norte servia de palco
improvisado daquela que é a tuna mais antiga da região e, porventura, uma das
mais antigas do país. Corria o ano de 1989 e os habituais protagonistas das
sessões de “fados e guitarradas” deslocavam-se a um espectáculo de tunas. O
desejo de formar uma tuna na Universidade da Beira Interior e a dinâmica do
grupo encarregaram-se do resto.
«Na altura,
depois de assistirmos ao espectáculo entendemos que havia condições mínimas
para formar uma tuna na Covilhã, havia dois ou três que tocavam e cantavam
alguma coisa, pelo que o passo seguinte foi propor a ideia à então Associação
de Estudantes da Universidade da Beira Interior (AEUBI) que achou o projecto
excelente», recorda Hélder Rosendo, o primeiro “magister” (responsável máximo)
da tuna covilhanense e talvez o principal obreiro do projecto. «A adesão foi
maioritariamente de dois grandes blocos: Os tais personagens que frequentavam o
café, e que em boa parte já não eram caloiros, e alguns caloiros mais próximos
do grupo. Colocaram-se os cartazes na Universidade (na altura, apenas o
edifício principal, na Avenida Marquês d’Ávila e Bolama) e fomos registando a
adesão. Nessa altura estava decidido que o primeiro espectáculo seria na Semana
Académica de 1989, pelo que os ensaios começaram numa sala do Orfeão da
Covilhã», prossegue.
A formação
inicial tinha 14 elementos que, apesar de todo o espírito académico e da
vontade em formar um grupo, tinham poucos recursos musicais. «O reduzido número
de pessoas que tocavam instrumentos e o próprio espírito que reinava na maioria
dos elementos, empurrava-nos para um formato que teria que ser satírico ou
“trágico-cómico”, como lhe chamámos», daí que a irreverência tenha sido a opção
escolhida. Procurando algo que os diferenciasse das tradicionais formações de
Coimbra ou do Porto, começaram por subir a palco com calções às riscas azuis e
brancas da equipa de basquetebol da universidade e alguns adereços que viriam a
ser imagem de marca do grupo ao longo dos anos. Pouco depois, os calções foram
substituídos por outros pretos com bolas brancas, a ideia era simbolizar a
noite na Covilhã e a neve.
Seis
elementos em palco em Vila Real
A “Orquestra
Académica Já b’UBI e Tokuskopus estreou-se em Março de 1989 no Teatro-Cine da
Covilhã e teve a sua primeira “prova de fogo” na Semana Académica de Évora
desse ano. O sucesso das primeiras actuações e o prémio de melhor tuna em Vila
Real, pouco tempo depois, com apenas seis elementos em palco, confirmaram o começo
prometedor. Questionado acerca das semelhanças e diferenças da tuna de 89 com a
actual, Hélder Rosendo refere que «a qualidade musical é hoje, sem dúvida,
muito maior. O espírito e a irreverência são comparáveis e, acima de tudo,
gostei do que encontrei, gostei das pessoas, do espírito e das ideias para o
futuro. Talvez em 89 a graça do improviso fosse maior, mas eram as ferramentas
que tínhamos», refere. Vinte anos depois, Vítor Leandro, há sete anos no grupo
e actual responsável máximo da tuna, evoca os «momentos altos» e também os
menos bons do grupo, «tempos em que se verificou uma irreverência excessiva»,
sublinha. «A tuna é uma família. Acaba por ser muito mais que um grupo de
amigos a tocar música e a confraternizar, porque se vive tanta coisa em
conjunto, tantas alegrias e algumas tristezas, que podemos dizer que estes anos
são os melhores das nossas vidas», garante.
O “magister”
refere que a tuna de 2009, goza de «boa saúde», com 35 elementos «cheios de
vontade de levar o bom nome da academia por onde quer que vá e de dignificar o
nome de uma tuna que é já uma instituição». No passado sábado, um jantar com 66
actuais e, maioritariamente, antigos elementos da tuna serviu de mote para um
ano de comemorações que culminam em Outubro com um festival de tunas, onde o
grupo projecta levar ao palco uma grande fatia de elementos do presente e do
passado.
Com mais ou menos elementos, o
«espírito Já b’UBI» mantém-se, numa «ligação inquebrável e instantânea a um dos
melhores períodos da vida que é sem dúvida a fase universitária, um sentimento
de pertença a uma tradição e a uma instituição mesmo para além da formação em
si e acima de tudo um grupo de amigos que partilha muito mais do que o palco»,
constata o fundador de 89.
Rica vida musical...
ResponderExcluirBons tempos...
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