A cidade da Figueira da Foz teve no dia 12 de junho a sua 10ª edição
da meia maratona.
Para a minha conta pessoal já lá vão quatro participações
que deixam sempre boas recordações, principalmente pela cidade nem sempre pela prova
propriamente dita.
Em 2016 pelo contrário, decorrente talvez de uma aprendizagem por parte da organização do Atletas.net com os erros de anos anteriores, a prova esteve praticamente
perfeita.
O percurso atual pode não ser o melhor para conseguir recordes
pessoais como p.ex. a meia maratona da ponte 25 de abril, mas ainda assim é
plano q.b. e caso não calhe num dia ventoso será bem mais "amigável"
do que a meia da Nazaré por exemplo.
Além disso, em termos pessoais, a Figueira da Foz tem um
significado muito especial visto ter sido a minha residência oficial durante
dez anos, sendo as memórias mais importantes associadas ao descanso, lazer e marcos
fundamentais de vida como o início da vida de casado e o nascimento do meu
filho. O lado chato do trabalho por outro lado estava associado a Coimbra nos
primeiros anos e a Lisboa depois.
Voltando à prova, esta teve o seu início no forte de Sta.
Catarina como habitualmente, seguindo na direção da Estacão de Caminhos de
Ferro, efetuando o primeiro retorno numa rotunda de acesso à autoestrada A14.
Regressa-se à cidade.
Corre-se fácil até ao jardim central. Vira-se à direita rumo
ao parque das Abadias.
Passa-se junto ao edifício do tribunal onde funciona o
cartório onde casei e "registei" o meu filho.
Sobe-se o parque das Abadias, com os seus longos 2km.
Novo retorno no parque de campismo e desce-se pelo mesmo
caminho.
Tenta recuperar-se um pouco do que se perdeu na subida,
embora esta luta seja sempre inglória, isto é, o desgaste e tempo perdidos na
subida nunca se conseguem recuperar por completo na fase da descida!
Voilá! De novo na zona baixa junto à foz do Mondego, segue-se
agora para a marginal rumo a Buarcos.
Em Buarcos faz-se uma incursão na variante do centro de
saúde, apenas para somar distância e retorna-se à marginal.
Agora sim, entramos na fase final da corrida!
Falta apenas ir à fábrica de cimento do Cabo Mondego e
regressar à Figueira a toda a velocidade. São sete quilómetros mais qualquer
coisa.
Das experiências anteriores sei que pode-se “dar tudo” nesta
fase da corrida.
Na reta final para a meta (foto by João Teixeira) |
A seguir ao retorno da fábrica do cimento faço das tripas
coração e imponho-me um ritmo mais elevado até à meta.
Termino a corrida com 1h37m43s.
Não foi um tempo brilhante é certo! Há três anos tinha feito
nesta prova quatro minutos menos …
Ainda assim dei-me por muito satisfeito tal foi o esforço
que esta prova me exigiu desde início. Lembro-me que aos cinco quilómetros já
ia com a sensação clara de esgotamento.
Desde os cinco quilómetros até ao retorno do Cabo Mondego, corri
mais com as “ganas” do que com os músculos. Curiosamente após esse retorno, aos
16k senti-me estranhamente leve, correndo com facilidade e com um bom ritmo!
Chegada à meta (foto: Atletas.net) |
Balanço final muito positivo. A organização aprendeu com os
erros das edições anteriores, apresentando agora com gala e circunstância uma
meia maratona com 21.097 metros, facto que em duas das minhas quatro
participações não se verificou!
Assim é bom regressar à Figueira da Foz!
Boas corridas!
Mais um diploma obtido ao domingo :) |
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