sexta-feira, 24 de junho de 2016

10ª Meia Maratona da Figueira da Foz

A cidade da Figueira da Foz teve no dia 12 de junho a sua 10ª edição da meia maratona.
Para a minha conta pessoal já lá vão quatro participações que deixam sempre boas recordações, principalmente pela cidade nem sempre pela prova propriamente dita.
Em 2016 pelo contrário, decorrente talvez de uma aprendizagem por parte da organização do Atletas.net com os erros de anos anteriores, a prova esteve praticamente perfeita.
O percurso atual pode não ser o melhor para conseguir recordes pessoais como p.ex. a meia maratona da ponte 25 de abril, mas ainda assim é plano q.b. e caso não calhe num dia ventoso será bem mais "amigável" do que a meia da Nazaré por exemplo.
Além disso, em termos pessoais, a Figueira da Foz tem um significado muito especial visto ter sido a minha residência oficial durante dez anos, sendo as memórias mais importantes associadas ao descanso, lazer e marcos fundamentais de vida como o início da vida de casado e o nascimento do meu filho. O lado chato do trabalho por outro lado estava associado a Coimbra nos primeiros anos e a Lisboa depois.
Voltando à prova, esta teve o seu início no forte de Sta. Catarina como habitualmente, seguindo na direção da Estacão de Caminhos de Ferro, efetuando o primeiro retorno numa rotunda de acesso à autoestrada A14.

Regressa-se à cidade.
Corre-se fácil até ao jardim central. Vira-se à direita rumo ao parque das Abadias.
Passa-se junto ao edifício do tribunal onde funciona o cartório onde casei e "registei" o meu filho.
Sobe-se o parque das Abadias, com os seus longos 2km.
Novo retorno no parque de campismo e desce-se pelo mesmo caminho.
Tenta recuperar-se um pouco do que se perdeu na subida, embora esta luta seja sempre inglória, isto é, o desgaste e tempo perdidos na subida nunca se conseguem recuperar por completo na fase da descida!
Voilá! De novo na zona baixa junto à foz do Mondego, segue-se agora para a marginal rumo a Buarcos.
Em Buarcos faz-se uma incursão na variante do centro de saúde, apenas para somar distância e retorna-se à marginal.
Agora sim, entramos na fase final da corrida!
Falta apenas ir à fábrica de cimento do Cabo Mondego e regressar à Figueira a toda a velocidade. São sete quilómetros mais qualquer coisa.
Das experiências anteriores sei que pode-se “dar tudo” nesta fase da corrida.
Na reta final para a meta (foto by João Teixeira)

A seguir ao retorno da fábrica do cimento faço das tripas coração e imponho-me um ritmo mais elevado até à meta.
Termino a corrida com 1h37m43s.
Não foi um tempo brilhante é certo! Há três anos tinha feito nesta prova quatro minutos menos …
Ainda assim dei-me por muito satisfeito tal foi o esforço que esta prova me exigiu desde início. Lembro-me que aos cinco quilómetros já ia com a sensação clara de esgotamento.
Desde os cinco quilómetros até ao retorno do Cabo Mondego, corri mais com as “ganas” do que com os músculos. Curiosamente após esse retorno, aos 16k senti-me estranhamente leve, correndo com facilidade e com um bom ritmo!
Chegada à meta (foto: Atletas.net)

Balanço final muito positivo. A organização aprendeu com os erros das edições anteriores, apresentando agora com gala e circunstância uma meia maratona com 21.097 metros, facto que em duas das minhas quatro participações não se verificou!
Assim é bom regressar à Figueira da Foz!

Boas corridas!
Mais um diploma obtido ao domingo :)

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