A Meia Maratona da Nazaré acontece sempre uma semana após a Maratona do Porto, o que, para quem pretende correr ambas as provas, é um pouco duro!
A dureza é, no entanto, um incentivo para atingir objetivos “inatingíveis”, e se juntarmos à situação uma boa gripe, temos todos os ingredientes para obter o pior tempo à meia maratona do nosso currículo pessoal!
Antes da partida |
De facto, assim aconteceu! Na semana seguinte à Maratona do
Porto, peguei uma daquelas gripes à moda antiga, afetando severamente os brônquios
e garganta, com muita tosse à mistura e febre a compor o ramalhete.
Os motivos acima mencionados seriam suficientes para fazer
uma pessoa normal desistir da prova, todavia, quem corre sem ser por razões
caçadoras, coletoras ou de sobrevivência, dificilmente pode ser considerado
como uma pessoa normal.
Assim, no dia da prova, toma-se um “brufen” com a antecedência necessária para estar em pleno efeito à hora da partida, uns “mentoliptus” para enganar a tosse, e siga para a Nazaré.
O resultado final foi de 01h 57m 34, o que, dadas as condições, até foi muito lisonjeiro!
Com o JP(01:22:18) e o Paulo Amaro(01:57:34) |
No dia seguinte, como seria de esperar, tive de fazer uma
visita ao hospital, saindo com prescrições para antibióticos e exames de RX aos
pulmões, uma vez que o vento frio da Nazaré não é muito favorável a corpos
transpirados previamente engripados.
Boas corridas!
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