Mais uma edição da Meia Maratona de Leiria, a terceira,
confirmando um bom nível de organização já percebido no ano passado.
Pessoalmente tenho sempre algumas reservas relativamente a
provas organizadas pelos
Atletas.net, depois de algumas situações negativas nas meias maratonas da
Figueira da Foz, desde distâncias mal medidas, arrogância de membros do staff
que presenciei, tendo ficado desde essa altura de pé atrás relativamente a essa malta.
Há no entanto que reconhecer que é evidente o esforço feito
por essa empresa para melhorar os aspectos menos positivos e, pode-se dizer
que, as Meias maratonas de Leiria do ano passado e deste ano, estiveram muito
bem em termos de organização, deixando para trás memórias de situações menos
boas que espero não voltarem.
Dito isto, não tem explicação a falta de adesão à prova que
se constata pela segunda vez, tendo piorado inclusive em 2019.
Leiria é uma cidade com população jovem, há muita gente a
praticar corrida, veja-se por exemplo as noites de quarta-feira em que grande
parte da cidade sai à rua para correr ou caminhar nas Brisas do Liz (iniciativa no grupo NEL-
Péd’atleta que já se prolonga há alguns anos com uma adesão fantástica!).
Na presente edição houve apenas 244 classificados, o que é verdadeiramente
pouco!
Quanto à prova da meia maratona propriamente dita, teve a
partida às 10h00, em conjunto com a de 10 km, com os participantes da caminhada a partir na cauda do pelotão.
A temperatura estava relativamente fresca, todavia o vento
soprava por vezes forte, dificultando ou ajudando, conforme a direção que a
corrida tomava.
A parte inicial do percurso, dentro da cidade, é algo
sinuosa, apesar de quase completamente plana. Passagem pelo interior do estádio
municipal o que causa sempre um bom impacto devido à imponência da sua dimensão.
Antes dos 10km a corrida toma a direção sul ao longo das
várzeas do rio Liz, até à
zona de Cortes onde retorna sentido a Leiria.
Este troço da prova foi custoso devido ao vento de frente
que se fazia sentir, provocando um efeito semelhante ao de uma subida ligeira.
Após o retorno, com o vento pelas costa e inclinação
tendencialmente favorável, “era vê-los correr” a boa velocidade, já com a meta
no pensamento!
No final, deu
para 1h36m49, valendo um terceiro lugar no escalão M50 a uns escassos 6 segundos do segundo classificado do mesmo escalão! Uma classificação surreal,
apenas possível em provas de meia-dúzia-de-gatos-pingados!
Boas corridas!