domingo, 24 de novembro de 2013

Treino com o Che Guevara

Bom, Che Guevara é apenas a imagem no Buff que usei hoje!

A falta de imaginação para novos “Títalos” é no que dá!
Na estrada do rio Liz

Agora sim, a paisagem sem emplastro
De qualquer modo, a figura do comandante “Che” e os seus ideais fazem falta, mais do que nunca, nos dias que correm.

Ernesto "Che" Guevara, 1928-1967
O treino de hoje começou muito tarde, cerca do meio-dia, tendo rolado sempre em plano a um ritmo “pastelão”. Ao início, as pernas pesavam 500 kg cada uma! Com o passar do tempo vieram para os 250 kg e estabilizaram por aí.

Vista do Castelo de Leiria, a partir da nova ponte pedonal
Apesar de tudo, um treino agradável!
Tempo fresco e soalheiro, ideal para umas corridinhas!
Boa semana e bons treinos!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Treinos "À la carte"


A seguir à tempestade vem a bonança.
Depois de dois meses com duas provas cada, uma de 10 km, uma maratona de trilhos, uma maratona de estrada e uma meia maratona, também de estrada, regressa-se agora a um período mais sereno, do tipo, quando há vontade treina-se, quando não há vontade, fica-se no sofá J
Há também o factor físico que foi bem esforçado nestes dois meses e agora anda a dar sinais de precisar de tempo para sarar algumas mazelas musculares. Na semana passada andei com uma dor na perna direita, que ia mudando de local todos os dias! Nunca tal me tinha acontecido! Começou na zona superior externa da perna, foi descendo, inflectindo para dentro, até chegar à zona interior do calcanhar!

Estradão florestal da Tocha ao Palheirão


O Atleta Paulo Amaro
De qualquer modo, no sábado havia que fazer qualquer coisa e então combinou-se um treino na Praia da Tocha (zona da Figueira da Foz) com a equipa! Uma ida até à Praia do Palheirão pelo estradão florestal e regresso ora pela beira-mar, ora pelo sobe-e-desce das dunas.
A imensidão da costa atlântica

O "Je"


Na terça-feira, um dia de férias não previsto. Após deixar o filho na escola, meti pés ao caminho e fui fazer o trilho da Reixida versão 2013, seguindo o track pelo Garmin 305. Foi a primeira vez que treinei no traçado de 2013. Um dos meus treinos mais frequentes é o “Reixida 2012”. Excluo no entanto a passagem pelo leito do rio Liz! Sou louco mas não ao ponto de o fazer sozinho!
Nesta altura do ano os medronheiros desta zona estão carregadíssimos, com medronhos enormes! Maduros mas não em demasia, tendo aproveitado para “tirar a barriga de misérias”. Poderei também desmistificar o que se diz acerca da embriaguez de medronhos! Não é verdade! Terminei o treino absolutamente sóbrio! (e também não tive de usar os lenços de papel que levava na bolsa J).
Uma última nota para um programa que ia a ouvir, ontem (3ª feira, 19/11/2013) na Antena 1, acerca de futebol, cujo tema era o jogo com a Suécia que iria decorrer ao final do dia. O formato do programa consiste no atendimento de telefonemas de ouvintes, dando assim espaço de antena às mais diversas opiniões.

Cheguei a um ponto do programa em que, já não sabia se havia de rir ou se havia de chorar tal era a pobreza dos conteúdos. Não sei se é próprio do meio “futebolês” ou se esta pobreza é mesmo característica da sociedade actual! Sei isso sim é que, é confrangedor ouvir numa rádio nacional tanta pobreza intelectual. Enfim, é o que temos…

Boa semana e bons treinos!


Rampa simpática do "Reixida 2013"

Paisagem a meia encosta

A famosa subida daas antenas ou dos postes

Legenda dispensada

Legenda na foto anterior

Vista sobre os arredores de Leiria


 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nazaré 2013


Correu-se este domingo mais uma Meia Maratona da Nazaré, foi a sua 39ª edição

Chamam-lhe a “Mãe” das meias maratonas em Portugal. Foi a primeira meia maratona acessível aos atletas de pelotão.
Diz-se também que teve um papel importante na democratização das corridas de estrada. Parece-me que é bem verdade!

Fazendo as contas, há 39 anos atrás, o país vivia o período revolucionário em curso; o povo português tinha-se livrado do manto de escuridão que durante mais de 40 anos havia tolhido a sociedade portuguesa.
Com a chegada da liberdade havia agora espaço para quase tudo, inclusive para organizar corridas na rua, com acesso até às senhoras!!!…

Nos dias de hoje pode parecer um pouco estranho, mas pensando bem, após várias gerações amordaçadas pelo regime, todo aquele entusiasmo era mais do que justificado!
Numa análise estritamente pessoal, causa-me alguma estranheza que esta iniciativa tenha surgido num meio relativamente pequeno como a Nazaré. Não tinha a massa populacional de Lisboa ou do Porto, ou mesmo uma tradição de iniciativa empreendedora mais característica do norte litoral. Em termos futebolísticos por exemplo, não me recordo de qualquer clube de primeira divisão naquela zona! Talvez Leiria e não há muito tempo…

Não conheço bem a história da Meia da Nazaré mas suspeito mais de uma iniciativa individual ou de um pequeno grupo de entusiastas aguerridos, que terão dado corpo a esta ideia! Perdoem-me se estiver a cometer uma injustiça ou se nada de isto corresponder à verdade. É uma opinião pessoal, só isso.
Pessoalmente “descobri” a Nazaré a partir de 2007/08, quando fui morar para Leiria. Conhecia já anteriormente esta bonita terra mas, apenas de passagem.

Calhou também ser a primeira prova de atletismo em que participei, em 2011.
Nesta primeira participação, tinha objectivos muito modestos: Chegar ao Fim, preferencialmente pelo próprio pé J!

Tinha feito a distância apenas uma vez em treino, com o colega Paulo Amaro, sendo o Samuel a marcar o passo nesse treino (era o único que possuía um relógio com GPS) e que já tinha umas quantas participações Meia da Nazaré bem como noutras meias maratonas.
A prova de 2011 correu bem, visto que terminámos pelo próprio pé, tendo chegado à meta debaixo de uma chuva diluviana, que selou o baptismo nas corridas!

Este ano não estava com muita certeza de poder participar na Meia Maratona da Nazaré. Como ia à Maratona do Porto apenas uma semana antes, era bastante optimista poder recuperar em tão pouco tempo. Era mais do que previsível trazer um valente empeno da capital do norte.
De facto nunca uma corrida me tinha deixado tantos sinais de cansaço, ácido láctico e dores musculares. Exceptuo o caso do Red Cross Trail de 2012 onde contraí uma lesão num joelho, mas que obviamente pertence à categoria das lesões e não de fadiga.

Bom, chegado ao dia e, visto que estavam reunidas as condições mínimas para participar, lá rumei para a Nazaré.

Os "irmãos Olibeirinha", Sam e Paulo com o Paulo Amaro
Tinha combinado encontrar-me com o Samuel e com o Paulo Amaro que vinham de Anadia, para tomarmos o café da praxe.
Na zona da partida o ambiente era de festa. Não se “via” tanto nervoso miudinho como no Porto há uma semana atrás.

Para dar a partida está a habitual madrinha da prova, a grande Rosa Mota, desta vez acompanhada pelo mais mediático nazareno da actualidade, o surfista americano Garret McNamara!

Momentos antes da partida
A partida é dada às 11h00 pelo Garret  McNamara.
Começa a 39º Meia Maratona da Nazaré!

Corre-se a bom ritmo.
Tinha-me mentalizado que não iria forçar o ritmo e que apontaria para um tempo superior a 1h45m.

Tretas! Dada a partida, logo esqueço as promessas feitas a mim próprio e largo a correr como se tivesse assaltado um banco! 

Passagem pelo 1º controlo
O sol está quente e agreste.
Valem-nos as esponjas de água disponibilizadas nos abastecimentos. Coloco o Buff na cabeça e espremo-lhe duas esponjas em cima. O Air Conditioning dos pobres J

Os sinais no corpo trazidos da Maratona do Porto continuam bem presentes; as dores nas pernas acompanharam-me durante toda a semana e agora sob esforço vão aumentando, obrigando a uma gestão psicológica mais refinada!
Acabo por baixar de ritmo gradualmente.

A subida da ponte nova é feita com muito esforço e a ritmo baixíssimo.
Compenso na descida onde alargo a passada e recupero um pouco do prejuízo.

Após o retorno nota-se algum vento em sentido contrário, mas nada comparável com o ano passado.
Ao entrar na avenida marginal olho para o relógio e vejo que ainda é possível baixar da 1h40m; “meto uma mudança abaixo” e ligo o segundo carburador…

Termino com 1h39m55s! Mesmo à justa!  “I love it when a plan comes together” como diria o Hannibal do A-Team.
Está concluída a minha terceira Meia Maratona da Nazaré.

 
Agora vou descansar um pouco no que respeita a provas.

Regresso aos treinos calmos, sem a pressão de logísticas complicadas, receios de lesões, etc., apenas treinar à medida do que apetecer.
Próxima etapa: Trilhos dos Abutres, versão XL

Ficar bem e boas corridas!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Maratona do Porto 2013


Porto, Cidade Invicta, capital do Norte, gente com personalidade muito vincada.
Cidade que teve este domingo a sua 10º edição da Maratona.
 


Esta prova tem-se vindo a afirmar no calendário das maratonas europeias, atraindo sobretudo muitos “hermanos” de Espanha e de França.
Pode-se dizer que o Porto tem um encanto muito especial, diferente de Lisboa por exemplo. É uma opinião pessoal, bem entendido. Acho que a paisagem do Porto tem um ar mais familiar e acolhedor, com um toque antigo, uma envolvência de vistas entalhadas no rio Douro, algo que nos faz sentir em casa…, por assim dizer…

Confesso que conheço muito mal o Porto, apesar de ser natural do distrito de Aveiro, a vida trouxe-me sempre mais para sul. Com excepção de uma passagem de quatro anos pela Covilhã, fui passando por Coimbra, Figueira da Foz, Lisboa e agora Leiria!
 Talvez fosse, era melhor, comprar uma tenda de campismo J

Apesar de tudo, desde que comecei a ter preferências clubísticas, foi mais com o Porto  que simpatizei, nunca sendo todavia muito atento ao fenómeno do futebol…
Bom, retomando o assunto principal da maratona, pode-se dizer que não fiz uma preparação muito planeada. Ando nisto das corridas há muito pouco tempo e, não me apetece encarar o assunto como uma responsabilidade ou até como um assunto sério. A corrida veio como que ocupar o lugar da bicicleta de há três anos para cá. Não porque goste mais de correr do que de pedalar, mas porque tem uma logística muito mais simples, porque é uma moda que anda no ar, porque dá um prazer mais imediato, ???, ou se calhar por nada disto! Não sei.

Sei, isso sim, é que gosto de correr…(bem que podia aprender, eh eh..) 
Porto, visto de Gaia (Foto de arquivo)
A Operação “10ª Maratona do Porto” começou no sábado com a deslocação ao Porto para levantar os dorsais.

Havia a intenção de ir a tempo da Pasta Party, mas por motivos familiares não pude sair da Figueira da Foz antes das 16h00. Depois fui encontrar-me com o “atleta” Paulo Amaro na portagem da Mealhada para então seguirmos para o Porto. Conclusão, chegámos ao edifício da Alfandega, a base de operações da maratona, cerca das 18h00, tarde demais portanto, para a Pasta…
 
O atleta Paulo Amaro à entrada da Expo Maratona (Tempo: 3h14m54s )
Uma nota para o estado horrível do tempo neste sábado. Já estávamos a pôr as barbas de molho para a eventualidade de ter de correr a maratona debaixo de chuva e vento. Estranhava-se também que as previsões apontassem bom tempo para domingo e, regresso à chuva na segunda! Era bom demais!

No secretariado o atendimento foi excelente. Se tínhamos dúvidas relativamente aos aspectos logísticos da prova, as explicações não podiam ter sido melhores. Em cima de um mapa de bolso foi explicado e desenhado todo o percurso da prova, pontos-chave para a orientação dos atletas, etc.

Por termos falhado a Pasta Party, resolvemos ir ao “Nuorte Shopping” ver as ementas, e optámos por um Wok to Walk (não havia Wok to Run J)

 O Grande Dia começou às cinco da manhã. Às cinco e meia estávamos a sair de Anadia rumo ao Porto. Como não conhecemos bem o Porto, mandava o bom senso  ir com tempo para procurar um local para estacionar, tomar café, apanharmos os autocarros que nos levariam até ao local da partida, etc.
Chegámos de facto bem cedo à zona do pavilhão Rosa Mota, onde seria a Partida.

O tempo estava excelente, céu limpo e temperatura relativamente fresca.

Com o aproximar da hora da partida, a multidão começou a aumentar, confirmando-se a excelente adesão que teve este evento. Recordo que não se tratava apenas da Maratona; havia também a Family Race, uma corrida de 16 km.

Início da corrida
Finalmente chegam as 9h00 e dá-se a partida. Só me apercebi quando a multidão à minha frente começou a mexer. Estava junto a uma coluna de som que debitava Decibéis como se não houvesse amanhã! Passei os últimos 10 minutos antes da partida com os dedos nos ouvidos!
Finalmente, íamos à conquista da “Inbicta”!

Uma primeira subida até à Rotunda da Boavista, o espaço entre atletas descomprimindo progressivamente, permitindo começar a entrar no ritmo normal de corrida.

Percurso da Maratona
 E depois, ..a imensa Avenida da Boavista!
Vários quilómetros a descer até ao Castelo do Queijo.

Bom, na zona do Estádio do Bessa inflectimos à direita, dando uma volta a um quarteirão, retornando à Avenida passado pouco.
Confesso que conheço tão mal o Porto que posso afirmar sem grande margem de erro que, nunca tinha passado a pé por nenhum ponto do percurso da Maratona. Já teria porventura passado de carro em alguns desses locais…
Paulo Amaro, 1º  classificado do "PelaEstradaFora" (Tempo: 3h14m54s )

Chegados ao Castelo do Queijo viramos à direita em direcção a Matosinhos. O ritmo é forte, a temperatura está fresca, o dia soalheiro, corre-se sem esforço de maior.
Tenho no entanto a consciência de que esta facilidade não vai durar sempre.

Chegamos ao primeiro retorno, no Porto de Leixões.
No regresso vejo que levo mais de um quilómetro de avanço relativamente ao “Balão” das 3h15! Bem bom! Mas sei que, mais tarde ou mais cedo, vou ter de abrandar…

Voltamos a passar na rotunda da Anémona (acho que é assim que se chama..) em direcção à Foz do Douro. 
No regresso de Matosinhos
À passagem da uma hora, “mando-lhe" com o primeiro gel.
Levava um Stock considerável de comida. Dois Géis de fruta, dois géis com cafeína, um cubo de marmelada, tudo  da Decathlon, uma barra de cereais vulgar e uma mão cheia de rebuçados de menta. Parecia eu que ia para um piquenique…
Entramos na margem norte do Douro. A paisagem é deslumbrante! Não tinha noção da beleza desta zona do Porto!
Vai-se avançando em direcção às pontes. O ritmo continua entre os 4m20 e os 4m30/km. Não há sinais de quebra ou de cansaço. Há que aproveitar enquanto dá! Sei que o final será penoso de qualquer modo, portanto não vale a pena ir-me a poupar…

Ribeira, passamos pelo mercado de rua, mas ninguém pára para comprar nada…
O próximo destino é Gaia, que alcançamos pela Ponte D. Luís. Daí seguimos pela margem sul do rio até à Afurada, onde será o segundo retorno.

Curioso, ou não, fui o tempo todo com temas do Rui Veloso no pensamento! Muitos dos locais por onde íamos passando já os conhecia das canções! Tinha oportunidade agora de saber exactamente onde ficavam!
Após o retorno da Afurada, reconheci vários atletas que iam ainda em sentido contrário . Muitos deles, figuras conhecidas dos Trails, todos reconhecidamente melhores do que eu!


Passagem na zona ribeirinha de Gaia
Uma vez mais, tenho a clara noção de que ia acima de um ritmo sensato… Que se dane! Se surgir o Muro, salto por cima…não posso é terminar a pensar que podia ter feito melhor…
Novamente a Ponte D. Luís. Após atravessar a ponte vira-se à direita, direcção nascente, onde havia o terceiro retorno.

Foi mais ou menos por esta zona, aos 30 km de prova, que comecei a ter os primeiros avisos do corpo. Se fosse um automóvel, tinha-me acendido uma luz no painel de instrumentos!
Começo finalmente a reduzir para os 5 min/km.

Aos 33 km(+/-) dá-me a primeira cãibra na parte anterior da coxa. Uma paragem para esticar um pouco,..  passa, …retomo a corrida devagarinho.
Sou ultrapassado pelo “Balão” das 3h15.

Tento controlar a passada..
O ritmo já não baixa dos 5 min/km

Os troços de empedrado de paralelos são um perfeito martírio devido à instabilidade provocada na colocação irregular dos pés..
Qualquer passada com mais um milímetro que o normal provoca-me uma cãibra horrível!

Cerro os dentes e começo a fazer contas de cabeça ao que ainda falta.
Vou pensando em equivalências aos treinos que faço em Leiria: Seis quilómetros?! -É só como ir do IMTT ao estádio e voltar! Não custa nada! Cinco quilómetros?! -É só como ir de X até  Y !


A cerca de 2 km do final (Foto de maraton-photos.com)
A distância custa a passar mesmo assim. Tenho diversas paragens forçadas para desfazer as cãibras que teimam em continuar a aparecer! Tento nunca ficar mais de 10 segundos parado. Não vim até aqui para desistir, ainda para mais a dois ou três quilómetros da meta…
Sou ultrapassado por muita gente, mas também ultrapasso outros tantos que ainda vão pior do que eu…

Vêem-se atletas a ser assistidos pelos bombeiros. O problema comum são as cãibras…
Por fim avista-se a rotunda que dá para a Avenida da Boavista e o ânimo aumenta!

Já cheira a Maratona!
Mais mil e poucos metros, que se fazem levantando os pés apenas e unicamente o necessário para não arrastar as solas no chão.


A chegar à meta (Foto de maraton-photos.com)
Uma curva à esquerda para entrar no Parque da Cidade e,..já está…!!
Cruzo a linha da Meta três horas, vinte e dois minutos e onze segundos após ter começado!

Está feita a Maratona do Porto de 2013!!

P.S.

Umas notas de estatística…
Terminaram 2775 atletas, um recorde absoluto de Finishers de Maratona em Portugal, dos quais cerca de 300 são senhoras.

Os primeiros 10 países em termos de número de participantes são os seguintes,

 

Os recordes de participação são devido sobretudo à democratização da Maratona, tendo-se a curva de Gauss deslocado para a direita (tempos maiores ), como se vê na comparação entre as classificações de 2004(vermelha) e 2013 (azul)desta prova.

Em termos pessoais, pode-se dizer que “entrei a matar e saí a morrer” como se constata no gráfico de tempos por quilómetro.

Não hipotecando a hipótese de voltar ao assunto mais tarde, quero deixar algumas considerações e pensamentos que me ocorrem

·         A minha maratona dividiu-se em duas partes bem distintas; a primeira até aos 33km, foi excelente, conseguindo manter um bom ritmo, sem sinais de cansaço ou qualquer outro problema. A segunda parte, a partir dos 33km, foi feita com muito custo devido a cãibras na parte anterior das coxas.

·         Não julgo ter sido o que se chama “O Muro” porque não atingi um estado de exaustão energética, desidratação, etc.,

·         Geri bem a ingestão de líquidos e de géis, não pecando por defeito nem por excesso.

·         O meu treino é, isso sim, claramente insuficiente para ambicionar melhores tempos; mesmo o que foi alcançado nesta maratona já fica num nível acima daquilo que os típicos 200km por mês podem eventualmente garantir.

Soluções possíveis: Treinar mais; fazer séries; seguir um plano de treinos; tirar 10 anos à idade; pagar a um Personal Trainer; pagar uma mensalidade de ginásio; fazer Core (nem sei o que isso é…); Pilates; yoga; sapatilhas XPTO, etc.,

Conclusão: À excepção do “Treinar mais”, que posso eventualmente equacionar, não me revejo em qualquer das outras hipóteses, portanto…3h21m11s é o melhor que se pode arranjar J

(E agora se me permitem um conselho, desliguem o computador e vão mas é treinar…J)
Boas corridas!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dia de Maratonas


De uma forma muito sucinta, correu-se hoje a famosa maratona de Nova York onde brilhou o grande Nuno Romão (blog “Maratonazinha”) com uma excelente prestação, como é habitual!
Por cá, foi no Porto que se correu a Maratona.

Apesar das minhas dúvidas iniciais, a prova acabou por me correr bem se olhar apenas ao resultado final. Posso garantir no entanto, que os últimos seis ou sete quilómetros foram uma verdadeira epopeia contra as cãibras!


Logo que haja um tempinho, aparecerá aqui um relato mais pormenorizado desta Maratona.
Boa semana, boa recuperação para quem precisar e bons treinos para os restantes!




Resultados da "Equipa"