terça-feira, 23 de julho de 2013

Treino Red Cross Trail



Red Cross Trail, é uma corrida de trilhos, organizada pela Delegação da Cruz Vermelha de Maiorca, Figueira da Foz em Outubro.

Nas edições até ao ano passado, tem tido início na Praia de Quiaios, passando pela Serra da Boa Viagem, indo variando o percurso em direcção a Maiorca onde terminava, de modo a produzir duas distâncias, uma de meia-maratona e outra de maratona.

Em 2013 a prova terá início e fim no mesmo local, ou seja, na colónia de férias da GNR da Praia de Quiaios.

Esta alteração, deverá conferir à prova, características mais técnicas em detrimento dos caminhos e estradões “corríveis” da parte final das edições anteriores.

Na página oficial do evento no Facebook, foi lançado o convite para um treino conjunto seguido de almoço, a fim de calcorrear alguns trilhos por onde provavelmente se irão desenrolar as provas de 21km e de 42km.

A informalidade de inscrição era total, havendo apenas que informar se se desejava almoçar, a fim de se fazerem as respectivas compras. A conta seria a dividir pelos aderentes ao almoço. Para quem pretendesse apenas correr, bastaria aparecer junto às piscinas da praia, no Domingo pelas 9h30!

Pelotão inicial
Mais ou menos à hora marcada partimos em direcção à serra, num grupo de perto de 20 atletas.

O ritmo foi sempre confortável (perdoe-me alguém que não seja da mesma opinião J ), até ao ponto (quase..)mais alto da serra, o Miradouro da Bandeira.

Serra da Boa Viagem - Bandeira
Neste local estava um senhor muito descansado a admirar a paisagem, e eis quando chega este pelotão um pouco afogueado da subida de cerca de 5km.

Uma vez que demorámos um pouco naquele local a fim de recuperar o fôlego e reagrupar, estabelece-se conversa com esse camarada, que pergunta logo se também pode ir connosco! É claro que pode, quanto mais melhor! Apenas havia um problema,… tinha vindo de carro (um Mercêdes(zão)) e estava com alguma apreensão em deixá-lo ali abandonado, visto ser um local isolado. Mas o vício foi mais forte e foi buscar umas sapatilhas à mala do carro, calçou-se e seguiu junto com o pelotão!
Pormenor curioso, reparámos que tinha vestido a T-shirt oficial da Maratona de Munique de 2012 e pouco depois ficámos a saber que era um maratonista experimentado, já com diversas participações na Alemanha, onde reside, bem como em Portugal, França e outros países da Europa.

 
 
O gupo final no marco geodésico "Monte Redondo"
 
E assim se passou uma manhã muito agradável e divertida, aguçando o apetite para o Red Cross Trail – 2013 que, ao que tudo indica, vai ser ainda melhor do que em 2012.



Ninguém me encomendou a publicidade, mas recomendo vivamente esta prova, tanto na vertente K21 como na K42.

Eu já estou inscrito na de 42 km!

Boa semana e boas corridas!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sunset Trail de São Pedro de Moel


Foi neste sábado o “Sunset Trail” de São Pedro de Moel.


Uma das Dunas "malditas"
Organizado pelos OFFTel Runners de Leiria, teve início e fim no centro do Lugar, sendo o resto do percurso  corrido na mata nacional do pinhal de Leiria. Apenas já perto do final se viria à zona da praia para um passadiço de madeira e um pouco de estrada.

A zona florestal é constituída por dunas não muito altas e já se previa que houvesse zonas de areia solta. Na informação disponibilizada pela organização falava-se em 1 km de areal de praia, sendo o restante, caminhos de pinhal com um ou outo aceiro de areia solta no máximo de 3 km, o que convenhamos, numa distância de 21 km não seria nada de especial.

As surpresas começaram com uns emails da organização na semana anterior à prova, classificando a prova como TC/MD (Trail Curto/Muito Difícil).

Estranho, como seria possível inventar um Trail "Muito Difícil" naquela mata?

Paulo Amaro, ainda fresco...
Estava também anunciado que o levantamento dos dorsais terminaria às 15h00, portanto duas horas antes do início da corrida!! Nestes e-mails eram também advertidos os participantes das n+1 situações que poderiam levar ao impedimento da participação ou à desclassificação, num tom que não é muito habitual em eventos desportivos “a brincar” ou seja, onde os participantes vão com a intenção de passar um bom bocado e de se divertirem. Mas enfim, talvez o tom tenha sido mal interpretado por mim, que também ando a precisar de férias…

Bom, por volta do meio dia, levantaram-se os dorsais, refira-se que a  t-shirt é muito gira, e fomos até à Marinha Grande almoçar um Mac.

De regresso a São Pedro de Moel, houve tempo para uma tarde de explanada, uma vez que faltava ainda muito tempo para o início.

Perto da hora H, efectuou-se o controlo dos chips e, finalmente, deu-se a partida.

Logo nos primeiros metros da corrida ,desceu-se ao areal da praia, onde se fizeram uns metros (200 ou 300) pelo meio dos banhistas, que por sorte não eram muitos, saindo de imediato para uma breve passagem por alcatrão e, entrando logo em zona de dunas e floresta.
Caminho na floresta

O primeiro contacto com as dunas de areia solta não é muito agradável visto que a progressão é lenta e muito exigente em esforço. Mas tudo bem! A organização tinha anunciado que o percurso em areia solta não seria muito extenso!

A temperatura não estava alta, todavia o tempo estava abafado e dentro da floresta não corria muita aragem.

Bom, lá íamos tentando correr, com os pés sempre a afundar na areia, esperando que finalmente começasse terreno mais duro que não exigisse tanto esforço.
Duna com "tudo o que é bom", inclinação brutal e areia solta...

Passaram-se 2km, 3km, 4km 5km,….., e nada! Era sempre mais do mesmo! Dunas e mais dunas, caminhos Corta-fogo sempre em linha recta onde, no topo de uma duna se avistavam dunas e mais dunas, fazendo lembrar uma montanha russa, tipo carrossel,.. Sempre em Areia Solta!

O vocabulário mais ouvido nesta altura é impróprio para ser aqui reproduzido e, se o pessoal da organização teve algum sintoma esquisito, tipo comichão em algumas partes do corpo ou desarranjos intestinais, foi com certeza devido às muitas pragas que iam sendo vociferadas pela malta durante a corrida.

Nas dunas mais íngremes, por cada passo que se subia, deslizava-se meio metro para trás, depois na fase da descida atingiam-se velocidades vertiginosas, com passadas de vários metros, como se estivéssemos num planeta sem força da gravidade!!

A areia que ia entrando nas sapatilhas começava a ocupar espaço vital para os dedos, sendo necessário parar umas quantas vezes para “despejar” essa carga indesejável.
Entrada na ribeira, para juntar água à areia das sapatilhas. Só faltava cimento, como dizia um  camarada que seguia próximo...

Os abastecimentos no entanto eram excelentes, havendo até pastéis de nata ao km 14, bem como umas mini’s para elevar os espíritos mais abatidos!

Quando chegámos à zona da praia, onde se faria o resto da distância em passadiços de madeira ou alcatrão, já não haviam grandes reservas de energia disponiveis, alguns atletas inclusivamente iam a caminhar.
Passadiços de madeira

Recordo-me de um camarada que ultrapassei no parque das merendas (a 1 km da chegada!) a quem perguntei se precisava de alguma coisa ou se estava tudo bem, e ele lançou-me um olhar vago, alucinado e distante, articulando qualquer coisa como um “ok” pouco convincente…
Passadiços de madeira, já perto do fim

Na meta estava a grande Rosa Mota a dar as boas vindas aos atletas de ocasião, o que nos fez esquecer todas as arrelias acumuladas durante a prova!
P'á posteridade

 A táctica da equipa do PelaEstradaFora foi a habitual, até porque tem dado resultados muito positivos. Assim, a classificação da equipa foi a seguinte:

Pos.
Dorsal
Nome
Equipa
Tempo
Tempo+
60
133
Paulo Amaro
PelaEstradaFora
02:10:10
00:31:55
126
145
Paulo Oliveira
PelaEstradaFora
02:25:34
00:47:19

 É objectivo ter mais atletas na equipa, para ser possível por exemplo pontuar nas provas, todavia, a crise que o país atravessa também se reflecte nas nossas contas, não permitindo ir ao mercado fazer novas contratações J
Os vencedores foram:
Homens:
Pos. Dorsal Nome Equipa Tempo Tempo+
1 253 M. Angelo A. C. Vermoil 01:38:15 00:00:00
2 110 João Ginja N.A.Z.Abobada 01:42:01 00:03:46
3 106 Telmo Silva A.M.Atibá 01:44:23 00:06:08


Pódio masculino

Senhoras:
 
 
 
Pos.
Dorsal
Nome
Equipa
Tempo
Tempo+
1
77
Cristina Ponte
OFFtel runners/JV
01:57:45
00:00:00
2
147
Sara Brito
CA Barreira
02:09:26
00:11:41
3
236
Raquel Carvalho
OFFtel runners/JV
02:09:37
00:11:52

Pódio feminino
Concluiram 306 atletas.
No fim um duche de água fria para retemperar os músculos e um excelente momento de convívio com um lanche ajantarado de sandes de porco-no-espeto e imperial (e mais duas ou três natas, que estavam deliciosas!)
Tendo em conta tudo o que se passou, tomámos a decisão IRREVOGÁVEL de “Não voltar ao Sunset Trail de São Pedro de Moel antes de 2014”!

Parabéns à organização e a todos os participantes da corrida e da caminhada!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Correr com calor


Nas duas últimas semanas tivemos temperaturas anormalmente altas em todo o país.
Para quem gosta de correr, é particularmente penoso fazê-lo nestas condições. É bem pior do que andar de bicicleta por exemplo, onde devido às maiores velocidades há um maior efeito de arrefecimento corporal.
Nos dois últimos fins-de-semana, chamaram-me à atenção duas provas de Trail, a Freita e o Almonda, onde as dificuldades relacionadas com o calor causaram verdadeiras razias nos respectivos pelotões.
Ora bem, não nos podemos esquecer de que estamos em Portugal e no Verão! É grande a probabilidade de se apanhar com temperaturas de 40º C nas serras do interior do país! Os nossos compadres do Alentejo bem como do sul de Espanha, até evitam sair à rua nas horas de calor! Portanto, correr nestas condições não será fácil garantidamente. Há que estar bem treinado e ter consciência do que se vai enfrentar.
Não se pretende ensinar a missa ao vigário, até porque me incluo no grupo de “lunáticos” que correm com este tempo. Só não fui ao Almonda por gestão de calendário e por ter de fazer opções (leia-se: escassez de €€).
Acompanhando os últimos desenvolvimentos da participação do Carlos Sá na Ultra Maratona de Badwater, no Death Valley, USA, achei muito interessantes vários artigos existentes no Site oficial do evento, relacionados com os perigos da corrida em climas muito quentes, bem como de alguns cuidados a ter.
Transcrevo no fim um resumo de um artigo que me pareceu muito interessante, com uma tradução “Google Translator” um pouco abrasileirada, mas que se percebe.
Quanto a treinos, há apenas a assinalar um Longão de 26 km no sábado com um calor abrasador, 5km na 3ªfeira às 6 da manhã e ontem mais uma “edição” das Brisas do Liz em Leiria, de 11.3km pelas ruas e escadarias da cidade.
Brisas do Liz - Leiria, 10-07-2013

Bom resto de semana e bons treinos (mas sem exagerar no sacrifício!)
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Resumo de um artigo do site oficial da Ultra Maratona de Badwater
Os riscos de correr em tempo quente



Cinco aspectos a ter em conta:
1-Desidratação:
Hidratar bem nos dias que antecedem os treinos e as provas. Não basta tomar bebida isotónica imediatamente antes do esforço.
Tendo em conta que o chá, café e bebidas alcoólicas actuam como diuréticos, quem optar por consumir estas bebidas nos dias anteriores às provas, deve tomar equivalente quantidade de água.
Há que ter também em atenção que o aumento da humidade do ar, dificulta o processo de evaporação da transpiração e, logo, prejudica o mecanismo de arrefecimento corporal.
Durante a corrida dever-se-á ir bebendo logo desde início, e não aguardar até ter sede. Pode ser tarde demais.
A fim de equilibrar o balanço dos fluidos podem-se comer uns amendoins salgados ou umas batatas fritas juntamente com bebida isotónica.
2-Cãibras provocadas pelo calor
As cãibras ocorrem devido à perda de minerais nos processos de transpiração e desidratação. Quando se atinge este ponto, já é tarde demais para repor fluidos continuando a correr. Para aliviar os sintomas será necessário:
• Parar de correr
• Beber líquidos imediatamente. Os líquidos devem incluir bebidas desportivas, bem como água
• Massagem dos músculos, assim que a dor comece a diminuir
• Refrescar o corpo com toalhas molhadas
• Sair do sol
3-Exaustão de calor
Exaustão pelo calor é uma condição muito grave que pode levar à insolação. Os sintomas de calor exaustão são:
• Tonturas
• "Arrepios" (especialmente no tronco e os braços)
• Náuseas (às vezes acompanhada de vómitos)
• Dor de cabeça, moderada a forte
• Pernas fracas
• Falta de coordenação
• Pulso rápido
• Transpiração intensa, muitas vezes acompanhada por pele húmida e fria
• Dores musculares
Se sentir algum destes sintomas, deve-se:
• Parar de correr imediatamente
• Procurar um médico
• Beber grandes quantidades de fluidos, incluindo bebidas desportivas
• Sair do sol
• Deitar-se e elevar os pés acima do coração
• Soltar a roupa
4-Insolação
A insolação pode ser fatal. Infelizmente, os corredores por vezes, ignoram os sintomas de exaustão por calor (especialmente em corridas mais longas do que 10K) e vão insistindo até se aproximarem de um ponto de completa falha na regulação da temperatura corporal Os sintomas de insolação são muito semelhantes aos de exaustão de calor, mas podem progredir rapidamente para:
• Desorientação
• Fraqueza nas pernas, a ponto de o corredor poder cair
• Comportamentos estranhos
• Pensamento incoerente
• Pulso rápido
• Cessação de transpiração e pele quente/seca
• A temperatura do corpo que pode chegar aos 40 graus ou mais
• Perda de consciência
• Convulsões ou ataques
• Coma
Alguém que sofre de insolação deve ter atenção médica imediata, deve ser retirado do sol, deve ser arrefecido com recurso a gelo ou água fria e em último caso deve ser dado soro por via intravenosa.
5-Hiponatremia
Nos últimos anos, a condição conhecida como hiponatremia começou a atrair a atenção da medicina desportiva em algumas das maiores maratonas de todo o mundo. Hiponatremia tem sido chamada de “intoxicação por água”, por causa dos sintomas que produz.
A hiponatremia ocorre quando o teor de sódio se torna perigosamente baixo no organismo. É causado quando se bebe literalmente água em demasia. Embora os cientistas já conheciam o fenómeno há muito tempo, foi apenas nos últimos anos, com o aumento de corredores competindo em maratonas, que se tornou uma preocupação.
Para ocorrer a hiponatremia, a água terá que ser ingerida em níveis elevados durante várias horas, isto é, durante pelo menos quatro a seis horas.
Assim corredores que demoram 4 a 6 horas ou mais para correr uma maratona estão particularmente em risco.
Infelizmente, os sintomas da hiponatremia tendem a imitar os de desidratação grave e / ou exaustão de calor. Ao dar ao atleta mais água para beber a hiponatremia se torna pior, à medida que mais e mais sódio é “lavado” do sistema. Um dos primeiros sintomas é o desejo de comida salgada.
Apesar de a hiponatremia ser rara, é bom estar ciente de que pode ocorrer, principalmente se estiver correndo uma maratona em clima excepcionalmente quente.
Hiponatremia serve como um lembrete de que a água é boa, mas não se esqueça de bebidas desportivas para reabastecer seu corpo com o sódio, potássio e outros minerais que se perdem através do suor.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Leiria tem mais encanto (às quartas-feiras)!


Ontem uma vez mais, houve a corridinha das Brisas do Liz, em Leiria!
Tal como na semana passada, a Praça Rodrigues Lobo estava repleta de gente, que optou por vir para a rua correr ou caminhar, em vez de ficar em casa frente à TV a “embrutecer” com as aventuras da Fany ou com Big Brother (versão ainda mais xunga) do governo deste país!

Leiria - Praça Rodrigues Lobo, 03 de Julho de 2013, 21h30
Desta feita não houve sessão de aquecimento orientada (sessão de zumba, na passada semana), mas não me pareceu por isso haver menos entusiasmo no ar!
Os grupos disponíveis para aderir, eram novamente, a caminhada, a 1ª corrida, a corrida intermédia e a corrida rápida. Como tinha escrito anteriormente, a corrida rápida faria cerca de 10 km em uma hora.

A informalidade desta iniciativa é talvez a parte que mais aprecio. Os guias de cada grupo têm um balão de cor própria, e o que há a fazer, é uma opção e, seguir o guia. Nem inscrições, nem papelada, nem pagamento,…nada. Simplesmente escolher e correr.
Pode parecer um pouco estranho chamar a uma corrida “Rápida”, com apenas 10 km em uma hora, contudo há que referir que é um constante sobe e desce, de rampas e escadarias, e por outro lado, o espírito é de diversão e não de competição.

Vejo por lá muitos(as) atletas que “dão cartas” no panorama do Trail nacional bem como nas provas de estrada, tanto por cá, como até nas maratonas em Espanha.
As principais equipas de Leiria que conheço dos Trails, marcam sempre uma presença de peso nas Brisas do Liz; o NEL Pé d’atleta, o CA da Barreira e os OFFTel Runners, conferindo uma excelente dinâmica aos grupos.

Numa conversa no início da corrida com um colega que esteve no Ultra da Serra da Freita no passado fim-de-semana, trocaram-se algumas impressões acerca daquela prova, que ele concluiu em 13 horas e tal!
Tenho acompanhado desde sábado o Ultra da Freita, primeiro com as notícias em directo e depois com o rescaldo nas redes sociais, ficando-me a ideia de que será uma empreitada para além dos limites humanos. Da última vez que consultei as classificações, havia 154 chegados e 120 desistências! Uma enormidade!

Os relatos no Face e em alguns blogs apontavam para as temperaturas escaldantes que se fizeram sentir, bem como das dificuldades técnicas de algumas passagens, motivando algumas quedas dos atletas.
Mais uma vez venceu o “Super” Luís Mota, voando os 70km da prova em 9 horas e 41minutos!

Os últimos a conseguir terminar, fizeram-no em 19h 55m!!!
Também deu para tirar algumas conclusões do que se tem escrito acerca da Freita, nomeadamente da falta de preparação de muitos atletas que se metem em tais aventuras. Para se meter em Ultras deste tipo não basta ter vontade, muita vontade,.. comprar sapatilhas e relógios caríssimos, géis XPTO, gastar uma pipa de massa em mensalidades de ginásio, personal trainners, etc., …o que é mesmo fundamental é treinar, treinar muito,.. “meter” quilómetros nas pernas, ..muitos quilómetros….

É por isso que tenho refreado alguns impulsos de ir de cabeça para estas “Bestas”! Já nos Trilhos dos Abutres(47km) tive uma amostra “do que é bom para a tosse”! Apesar de não ter atingido a exaustão ou ter tido qualquer problema de maior, ainda assim andei por lá mais de 9 horas!
Portanto, primeiro há que treinar,…treinar muito… e depois logo se verá!

Bons treinos e bom fim-de-semana!