sábado, 27 de outubro de 2012


Para hoje tinha decidido tentar correr novamente, uma vez que há já duas semanas que uma lesão no joelho não mo permite.
Bom, numa primeira tentativa ficou claro que ainda não estava em perfeitas condições, pelo que optei por ir dar uma voltinha de bike.

 O trajecto escolhido foi um já bem conhecido, uma vez que mesmo de bicicleta não estava muito confiante de que a dor no joelho não voltasse.

Apesar de tudo, a voltinha de bike acabou por não ser fácil, uma vez que a “escalada” do monte da Maúnça (arredores de Leiria) deixou bem evidente que uma paragem de duas semanas paga-se caro!!.. Obrigando a paragens intermédias que, noutros tempos não eram necessárias…

Quem participou no “Trail Louco da Reixida” fará concerteza uma ideia das dificuldades da zona em questão.

De bicicleta por vezes, ainda se torna mais difícil do que a correr a pé!! Basta dizer que para fazer pouco mais de 20km demorei quase 2 horas!!

Ah!...E para compor o ramalhete ainda tive um furo. ...Livra!! !

No fim, aproveitando o "aquecimento", fui à passadeira e ainda consegui correr 2km, isto para que o joelho lesionado se comece a exercitar com os movimentos específicos de corrida.

Boa semana e bons treinos para todos!!               

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Numa surfadela pela net, encontrei umas relíquias dos meus tempos de Tuna.
Os links são de uma actuação no Cine Teatro da Covilhã em 1991/2, onde estou de sombrero mexicano(!!!)
Faz agora 24 anos que fui Caloiro na UBI- Covilhã (ano1988-89).
O tempo passa rápido...
http://www.youtube.com/watch?v=fF-dcj5MCYA
http://www.youtube.com/watch?v=iIc36nxrBHQ

uma notícia de:

O Interior

Secção: Sociedade

Aquela que é a mais antiga tuna da região, mantém a irreverência de 89

Orquestra Académica Já b’UBI e Tokuskopus nasceu há 20 anos

 
Primeira actuação da tuna “ubiana” no Teatro-Cine da Covilhã, em 1989

Começaram com apenas três guitarras há 20 anos. O antigo café Pólo Norte servia de palco improvisado daquela que é a tuna mais antiga da região e, porventura, uma das mais antigas do país. Corria o ano de 1989 e os habituais protagonistas das sessões de “fados e guitarradas” deslocavam-se a um espectáculo de tunas. O desejo de formar uma tuna na Universidade da Beira Interior e a dinâmica do grupo encarregaram-se do resto.

«Na altura, depois de assistirmos ao espectáculo entendemos que havia condições mínimas para formar uma tuna na Covilhã, havia dois ou três que tocavam e cantavam alguma coisa, pelo que o passo seguinte foi propor a ideia à então Associação de Estudantes da Universidade da Beira Interior (AEUBI) que achou o projecto excelente», recorda Hélder Rosendo, o primeiro “magister” (responsável máximo) da tuna covilhanense e talvez o principal obreiro do projecto. «A adesão foi maioritariamente de dois grandes blocos: Os tais personagens que frequentavam o café, e que em boa parte já não eram caloiros, e alguns caloiros mais próximos do grupo. Colocaram-se os cartazes na Universidade (na altura, apenas o edifício principal, na Avenida Marquês d’Ávila e Bolama) e fomos registando a adesão. Nessa altura estava decidido que o primeiro espectáculo seria na Semana Académica de 1989, pelo que os ensaios começaram numa sala do Orfeão da Covilhã», prossegue.

A formação inicial tinha 14 elementos que, apesar de todo o espírito académico e da vontade em formar um grupo, tinham poucos recursos musicais. «O reduzido número de pessoas que tocavam instrumentos e o próprio espírito que reinava na maioria dos elementos, empurrava-nos para um formato que teria que ser satírico ou “trágico-cómico”, como lhe chamámos», daí que a irreverência tenha sido a opção escolhida. Procurando algo que os diferenciasse das tradicionais formações de Coimbra ou do Porto, começaram por subir a palco com calções às riscas azuis e brancas da equipa de basquetebol da universidade e alguns adereços que viriam a ser imagem de marca do grupo ao longo dos anos. Pouco depois, os calções foram substituídos por outros pretos com bolas brancas, a ideia era simbolizar a noite na Covilhã e a neve.

Seis elementos em palco em Vila Real

A “Orquestra Académica Já b’UBI e Tokuskopus estreou-se em Março de 1989 no Teatro-Cine da Covilhã e teve a sua primeira “prova de fogo” na Semana Académica de Évora desse ano. O sucesso das primeiras actuações e o prémio de melhor tuna em Vila Real, pouco tempo depois, com apenas seis elementos em palco, confirmaram o começo prometedor. Questionado acerca das semelhanças e diferenças da tuna de 89 com a actual, Hélder Rosendo refere que «a qualidade musical é hoje, sem dúvida, muito maior. O espírito e a irreverência são comparáveis e, acima de tudo, gostei do que encontrei, gostei das pessoas, do espírito e das ideias para o futuro. Talvez em 89 a graça do improviso fosse maior, mas eram as ferramentas que tínhamos», refere. Vinte anos depois, Vítor Leandro, há sete anos no grupo e actual responsável máximo da tuna, evoca os «momentos altos» e também os menos bons do grupo, «tempos em que se verificou uma irreverência excessiva», sublinha. «A tuna é uma família. Acaba por ser muito mais que um grupo de amigos a tocar música e a confraternizar, porque se vive tanta coisa em conjunto, tantas alegrias e algumas tristezas, que podemos dizer que estes anos são os melhores das nossas vidas», garante.

O “magister” refere que a tuna de 2009, goza de «boa saúde», com 35 elementos «cheios de vontade de levar o bom nome da academia por onde quer que vá e de dignificar o nome de uma tuna que é já uma instituição». No passado sábado, um jantar com 66 actuais e, maioritariamente, antigos elementos da tuna serviu de mote para um ano de comemorações que culminam em Outubro com um festival de tunas, onde o grupo projecta levar ao palco uma grande fatia de elementos do presente e do passado.

Com mais ou menos elementos, o «espírito Já b’UBI» mantém-se, numa «ligação inquebrável e instantânea a um dos melhores períodos da vida que é sem dúvida a fase universitária, um sentimento de pertença a uma tradição e a uma instituição mesmo para além da formação em si e acima de tudo um grupo de amigos que partilha muito mais do que o palco», constata o fundador de 89.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Viva!
O post de hoje é acerca de uma lesão desportiva, típica do atletismo.
No passado dia 14 de outubro, participei no RedCrossTrail K42 (post anterior), e para além da T-shirt (espectacular), prémio Finisher e garrafa de vinho personalizada,  trouxe também como recordação uma lesão num joelho!
Passados três dias, já melhorou substancialmente mas continuamos de relações cortadas com escadas e todo o tipo de degraus.
Por sugestão do colega e atleta JD, pesquisei na internet o palavrão "síndrome da banda iliotibial" e os sintomas enquadram-se perfeitamente no caso..
Bom,... isto da auto-avaliação-médica pela internet tem alguns riscos, pelo que,.. vale o que vale!! Não fora assim, e pediria de imediato à Lusófona uma equivalência em Licenciatura de Medicina!!
Pelo facto de ser um problema algo frequente em corredores de fundo aqui deixo um artigo acerca desta lesão, que me pareceu muito interessante.

"O que é a síndrome da banda iliotibial? A banda iliotibial é uma camada densa e fibrosa de tecidos conectivos, que tem origem na Espinha Ilíaca Antero superior (aquela protuberância óssea na região anterior do tronco) e se dirige para baixo, pela parte externa da coxa atravessando o lado externo do joelho e se ligando à parte lateral de cima do osso da perna (tíbia). A síndrome é caracterizada pela inflamação da extremidade inferior desta banda.

Como ocorre?
Ao flexionar e estender o joelho, a parte inferior da banda passa por cima do côndilo femoral lateral, uma saliência óssea do fêmur que está na logo acima do joelho. Quando existe atrito entre essas duas estruturas, a banda iliotibial fica irritada e inflamada, causando dor.
É mais comum em corredores de longas distâncias e ciclistas, mas qualquer atleta que tenha os fatores facilitadores do encurtamento desta banda pode desenvolver a síndrome.
Os fatores predisponentes do encurtamento da banda são:
• Músculos tensos no quadril, pélvis ou perna,
• Diferença de comprimentos entre as pernas,
• Desalinhamento dos membros inferiores, como: joelho varo, rotação interna do joelho, pé plano,
• Correr em superfície inclinada ou com calçados que causem muito desgaste na parte externa do calcanhar.


Quais são os sintomas?
Dor na parte lateral do joelho.


Como é diagnosticada?
O médico examinará o joelho à procura de sensibilidade e de tensão na banda iliotibial.


Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre a tira iliotibial por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos, pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Massagem com gelo: Congele água em um copo descartável e rasgue a parte de baixo dele. Esfregue o gelo sobre o joelho por 5 a 10 minutos.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios, de acordo com a prescrição do médico.
• Alongamentos, recomendados pelo médico e fisioterapeuta.
• O médico pode aplicar uma injeção de corticosteróide para ajudar a diminuir a inflamação e a dor.
Enquanto o joelho se recupera, a atividade anteriormente praticada sem problemas, deve ser substituída por ma que não agrave a lesão. Por exemplo, andar de bicicleta ao invés de correr.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.
• O joelho e a perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.
• Não apresentar edema no joelho.
• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 45º.
• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 90º.
• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.
• Correr fazendo o “8” de 9 metros.
• Pular com ambas as pernas e depois pular só com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitar a síndrome da banda iliotibial?
A melhor maneira de evitá-la é fazendo aquecimento e alongamento adequados antes do exercício.


Exercícios de reabilitação da síndrome da banda iliotibial:*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
A reabilitação deverá acontecer de maneira progressiva e durará em média 6 meses.

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.



1 - Alongamento da Tira Iliotibial (em pé):
Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar-se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés.
Manter essa posição por 30-60 segundos.
Levantar e repetir 3 vezes.



2 - Alongamento da tira iliotibial (de lado):
Com o lado lesionado perto da parede e apoiar a mão do lado lesionado na parede.
Cruzar a perna boa sobre a perna lesionada, mantendo o pé da perna boa estável.
Inclinar o corpo contra a parede.
Manter o alongamento por 10 segundos e repetir.



3 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.
4 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquiotibial:

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela.

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.

Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa.

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.





5 - Alongamento do Quadríceps:
Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.
Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.
Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.


6 - Postura do Quadríceps Vastus Medialis:
Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.

Concentrar a contração na parte interna da coxa.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.


7 - Elevação Com a Perna Estendida:

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder.

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão.

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




8 - Adução do Quadril Deitado de Lado:
Deitar sobre o lado lesionado, com a perna de cima dobrada e o pé posicionado sobre o solo à frente da perna lesionada, que permanece estendida.
Elevar a perna lesionada, o mais que puder, mantendo os quadris firmes.
Manter 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.


9 - Agachamento na Parede Com Bola:
Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente.
Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.
Colocar uma bola média entre os joelhos.
Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.
Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.
Repetir 20 vezes.




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10 - Adução do Quadril Com a Faixa Terapêutica:
Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.
Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, no tornozelo da perna lesionada.
Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la
através do corpo, afastando-a da cama.
Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
Nota: Proveniente de um blog brasileiro

domingo, 14 de outubro de 2012


Boa noite..

Decorreu hoje O “Red Cross Trail 2012”, com as distâncias de 42km, 21km e caminhada.

O dia começou cinzento e chuvoso, o que não é nada do agrado da maioria dos atletas de Trilhos (Trail Runners, como diria Lauro Dérmio).

O caminho desde Maiorca até à praia de Quiaios decorreu sempre debaixo de uma chuva constante, que embora não muito forte, dava a ideia de que tinha vindo para ficar, o céu por seu lado apresentava uma tonalidade escura, indicando que as nuvens estavam carregadas de água.

Já na praia de Quiaios, enquanto se aguardava a hora da partida, a chuva resolveu ir aborrecer pessoas para outro lado, e a corrida começou já sem a sua companhia.

A subida inicial da serra, em minha opinião, teve como principal dificuldade o facto de a lama se colar às solas das sapatilhas aumentando seu peso de forma significativa.

De assinalar também que ao Km27 deparámo-nos com uma verdadeira parede, enlameada, que, para se poder subir era necessário “agarrar” todos os arbustos disponíveis, quer estes tivessem espinhos ou não!!!

O percurso passou também por um túnel ferroviário desactivado que, apesar de terem sido ali instalados dois ou três holofotes, eram manifestamente insuficientes, para haver uma visibilidade minimamente segura. De qualquer modo deu uma áurea de mistério á prova, fazendo lembrar uma aventura dos “Cinco” (para quem for desse tempo).

No plano pessoal, foi a prova mais sofrida que fiz até à data; o meu joelho lesionado não resistiu ao esforço da primeira subida, sobretudo devido às duas bolas de lama que tinha presas aos pés e, quando se iniciou a primeira grande descida, a seguir ao primeiro abastecimento, já tinha dores fortes no joelho direito.

Como sou teimoso e também sabia que provavelmente o pior terreno já tinha passado, insisti em continuar.

À chegada ao abastecimento do Km17 as dores tinham piorado e já passava por algumas dificuldades nas descidas, pelo que me dirigi à ambulância que lá estava de serviço e pedi ajuda. Assim, uma jovem da Cruz Vermelha ligou-me o joelho com uma gaze elástica e assim, lá resolvi tentar seguir em prova..

Os cerca de 15 min de paragem tiveram como consequência o arrefecimento do joelho e quando tentei por o pé no chão tinha dores mais fortes do que antes, mas como estava decidido a não desistir comecei a andar praticamente ao “pé coxinho”, até que gradualmente comecei a conseguir “correr”.

Fui ultrapassado por imensa gente que se admiravam como é que eu teimava em continuar…, mas enfim, lá continuei…

Acabei a prova dos 42 Km com 5 horas e 27 minutos

Após ter parado e arrefecido é que comecei a ter a verdadeira noção da gravidade da coisa, visto que não conseguia colocar o pé direito no chão.

Tomei logo um comprimido de ibuprofeno e apliquei pomada diclofenac no local da lesão, a fim melhorar um mínimo que me permitisse ao menos ir tomar um duche.

Enfim, a teimosia em terminar uma prova desta natureza em estado fragilizado, não é definitivamente um acto de bravura ou heroísmo.

E, se ficar sem poder correr durante uns tempos, terá sido mesmo um quadro clínico de "ausência temporária de razão" ou até mesmo, loucura!

Bom, veremos como é que a coisa vai evoluir…
Bons treinos para todos!!
 

sábado, 6 de outubro de 2012

Após o treino do dia anterior, a dor no joelho que sentia não se agravou, talvez pelo efeito do ibuprofeno e do diclofenac, então ficou em aberto fazer alguma coisa de corrida.
Embora não queira agravar a lesão, não posso descurar que tenho o RedCrossTrail, a Meia da Nazaré e a Maratona de Lisboa até ao fim do ano (e os trilhos dos Abutres em janeiro).
Como esta lesão quase só me aborrece nas descidas, resolvi arriscar e fazer qualquer coisa em terreno plano. Usei uma joelheira elástica que, por apenas "1 Eulo" reúne toda a sabedoria ancestral do país da grande muralha e, se calhar é mesmo verdade, porque o joelho não doeu quase nada!! 
Como estava de fim de semana na Praia da Tocha, consultei o site da marinha para ver os horários das marés e, maravilha das maravilhas, estava maré baixa cerca das 11h da manhã.

Iniciei a corrida muito devagar, para aferir a capacidade do joelho lesionado e como não doía quase nada continuei pela estrada da floresta em direcção à praia do Palheirão.
O tempo esteve no ponto ideal "para a prática desportiva", muito agradável mesmo!
Ao chegar à praia do Palheirão (+- 10km) deixa-se a estrada e começa o percurso em areia, de regresso à Tocha, com cerca de 6.5km.
O areal na maré baixa é o sonho de qualquer "corredor da natureza", é uma sensação indescritível correr junto ao mar, com um horizonte a perder de vista, sem ver ninguém da espécie humana, apenas bandos de gaivotas que se levantam à nossa aproximação, fazendo lembrar o filme "The Birds" do Alfred Hitchcock (espero que um dia as gaivotas não se passem dos carretos e resolvam me atacar!!).
"Tempo e resultado": 1h41m32s; 17.68km.
A fim de comemorar o último feriado do dia da implantação da República, fui com o PA fazer um treino para a serra da Figueira da Foz.
O Red Cross Trail está aí à porta e, um treino in situ é sempre uma vantagem (pelo menos psicológica) para quem o puder fazer.
Começámos no local habitual, E.leClerc, que por ter um MacDonalds, dá um jeitão no fim do treino!
O objectivo era fazer uma travessia rápida da serra até à praia de Quiaios e a partir daí fazer a primeira parte do RXT42, ou seja, iniciar e correr 1Km no areal da praia, subir a serra até à Bandeira, fazer mais uns trilhos no cimo da serra e depois regressar ao local de partida.
Assim, subimos a serra até ao parque eólico e logo nos apercebemos de marcações com fitas vermelho e branco já para a prova, e como seria de calcular, logo as resolvemos seguir. Fomos então surpreendidos por trilhos que não conhecíamos(!!), bastante bons técnicamente e também bonitos.
A partir da Bandeira (que é um dos pontos mais altos da serra e tem um miradouro) deixámos de ver marcações e, optámos por fazer algumas voltas de sobe-e-desce na zona da capela de Sto Amaro para depois descermos direto à praia de Quaios.
O ritmo teve de ser moderado, porque uma irritante dor no meu joelho direito fez também questão de participar no treino e, sobretudo nas descidas dava bem ares da sua graça.


 
Um dado curioso e agradável nestas incursões na natureza em estado semi-selvagem, é que se encontram frutos pouco habituais, como p.ex. medronhos, que apanhámos ás mão-cheias e, em treinos anteriores já encontrámos também amoras XXL.
Acabámos por fazer 29,5Km em 4horas, com diversas paragens intermédias.
Venha lá então o Red X Trail!!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


30 de Setembro 2012

Apesar de ter algumas dores no joelho direito, era o último dia do mês e ainda não tinha 200km feitos, faltavam apenas 5,9.

Então há que ser duro e ir à luta. Alvorada às 8h30 e comecei com 1000m de natação na piscina municipal, que às 9h00 estava quase deserta.

Logo a nadar senti dores consideráveis no joelho, sobretudo em “bruços”, pelo que fiz a maior parte do treino em Crawl e Costas.

Tomei uma chuveirada para tirar o cheiro do cloro e, vai ele para o passeio pedonal-jogging tentar correr.

Ao princípio mal conseguia dar passadas de corrida, mais parecia marcha. Só ao fim de 20-30min é que comecei a entrar no ritmo e fiz 10,370 km em 1h00m00s.

É o que os entendidos chamam de um treino de recuperação…
01 de Outubro 2012,
Início do blog.
O fim de semana passado, começou no hospital com o meu filho com sintomas de gastroentrite e, passou lá a noite em observação.
Correu tudo bem afinal e, acabou por ter alta no sábado pela manhã.
Acabei por correr apenas na passadeira durante a tarde de sábado, e acabei por fazer 21,100 km já a pensar na Nazaré.
Estive a ver um filme do italiano Ettore Scola, chamado "La Nuit de Varennes", que me pareceu muito bom, mas admito que não prestei a devida atenção, pelo que vou ter de o rever.
Acabei a "meia maratona da passadeira" com um tempo de 01h49m, e ainda por cima fiquei bastante dorido do joelho direito que já não andava famoso desde o último treino na serra da Figueira da Foz.