sábado, 6 de outubro de 2012

Após o treino do dia anterior, a dor no joelho que sentia não se agravou, talvez pelo efeito do ibuprofeno e do diclofenac, então ficou em aberto fazer alguma coisa de corrida.
Embora não queira agravar a lesão, não posso descurar que tenho o RedCrossTrail, a Meia da Nazaré e a Maratona de Lisboa até ao fim do ano (e os trilhos dos Abutres em janeiro).
Como esta lesão quase só me aborrece nas descidas, resolvi arriscar e fazer qualquer coisa em terreno plano. Usei uma joelheira elástica que, por apenas "1 Eulo" reúne toda a sabedoria ancestral do país da grande muralha e, se calhar é mesmo verdade, porque o joelho não doeu quase nada!! 
Como estava de fim de semana na Praia da Tocha, consultei o site da marinha para ver os horários das marés e, maravilha das maravilhas, estava maré baixa cerca das 11h da manhã.

Iniciei a corrida muito devagar, para aferir a capacidade do joelho lesionado e como não doía quase nada continuei pela estrada da floresta em direcção à praia do Palheirão.
O tempo esteve no ponto ideal "para a prática desportiva", muito agradável mesmo!
Ao chegar à praia do Palheirão (+- 10km) deixa-se a estrada e começa o percurso em areia, de regresso à Tocha, com cerca de 6.5km.
O areal na maré baixa é o sonho de qualquer "corredor da natureza", é uma sensação indescritível correr junto ao mar, com um horizonte a perder de vista, sem ver ninguém da espécie humana, apenas bandos de gaivotas que se levantam à nossa aproximação, fazendo lembrar o filme "The Birds" do Alfred Hitchcock (espero que um dia as gaivotas não se passem dos carretos e resolvam me atacar!!).
"Tempo e resultado": 1h41m32s; 17.68km.

Um comentário:

  1. Muito bom... também gosto desses percursos onde somos nós e a natureza.
    E tambem já me lembrei ao ver as centenas de gaivotas que levantam à nossa passagem, que se elas quisessem, seria bem fácil dar cabo da gente. Ui , ui...

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