domingo, 31 de março de 2013

Um dia de sol


Tem sido tão raro vir um dia de sol que, merece ser devidamente assinalado um dia como o de ontem, 30 de março de 2013!!
O tempo esteve excelente, o céu de um azul intenso, temperatura agradável, maré baixa a meio da manhã...tudo a convidar às actividades ao ar livre.
De fim de semana na Praia da Tocha, não podia perder uma oportunidade destas para dar uma corridinha à beira mar...
E assim, lá fui,...
Iniciando na estrada de macadame em direcção à praia do Palheirão e, regressando pela beira mar...10 km de puro prazer...
Um autêntico luxo....
Boa semana e boas corridas!

Vista a sul



Vista a norte

sábado, 30 de março de 2013

Dia de Longão


Hoje foi dia de Longão, e que Longão!!
Não tinha planeado nada até ontem à noite. O mais provável, seria hoje correr meia hora na passadeira e ficaria então para sábado um treino mais longo.
O trabalho e as viagens diárias, deixam-me um bocado em Low Power no final da semana.

O Tempo também não tem ajudado muito, sempre a chover e a fazer vento, o que, confesso, já me começa a mexer com os nervos…
Ontem à noite, no entanto, ligou-me o Paulo Amaro desafiando para um treino longo, uma vez que no resto do fim de semana já não poderia correr.

Tendo em conta que os Trilhos do Almourol (42 km) são já no dia 7 de Abril, resolvemos então ir habituar o corpo a uma distância mais longa, com um treino com alguma carga quilométrica.
Optámos por uma volta que eu tinha feito no último dia de 2012, cujo relato postei aqui, e que significaria cerca de 40 km de treino.

À  beira mar

Luta contra o vento

 Assim foi,…Iniciámos a corrida na Praia da Tocha, seguindo sempre pela beira mar até à Praia de Quiaios.

A maré estava baixa, pelo que corremos sempre em areia mais ou menos dura e estável. O grande problema foi o vento, que ao soprar forte de sudoeste, prejudicava enormemente o nosso avanço. O esforço era semelhante ao de correr numa rampa bem inclinada!!
A areia projectada com o vento magoava a cara, que era o único sítio destapado do corpo.


Na Praia de Quiaios
Chegados à Praia de Quiaios, km 13, subimos para os passadiços de madeira que acompanham a praia de uma ponta à outra numa extensão de 2km e, no fim, tomámos a estrada de macadame em direcção ao farol da Serra da Boa Viagem.
Praia de Quiaios com a serra ao fundo

A subida da serra foi feita por um caminho que vai directo ao restaurante do Abrigo da Montanha, caminho onde era bem notada a falta de aderência uma vez que chovia e o solo é algo barrento. Para ajudar, eu levava sapatilhas de estrada, de sola bastante lisa.
O restante trajecto até ao ponto mais alto da serra, o Miradouro da Bandeira, foi feito por estrada.

Descida para Quiaios pelo caminho por nós baptizado como, O Caminho dos Calhaus, e por um vale com uns cursos de água bem fortes nesta altura do ano.
Ribeiras da serra
Na vila de Quiaios aconteceu uma coisa de que não estava à espera, o cão que me acompanhou na corrida de 31 de Dezembro, estava novamente na mesma rua e, quando nos viu, “colou-se” logo a nós todo satisfeito da vida e, por mais que o enxotássemos não voltou para trás, antes pelo contrário, corria era sempre muito à nossa frente!!
O cão atleta
 Enfim….pelo menos temos a garantia que já sabe o caminho de volta para casa, uma vez que tinha regressado desde a primeira vez que me acompanhou.

O resto da corrida não tem grande história, uma vez que se resume a uma recta de quase 10 km de estrada florestal, com o alcatrão muito danificado, extremamente aborrecida, monótona e, cuja única utilidade que eventualmente terá, é a de fortalecer a parte psicológica!!
Chegados ao destino, faltava menos de um quilómetro para a distância da maratona, pelo que, com uma volta ao casario da praia, arredondámos para famosa distância.

Que venham então  daí os Trilhos do Almourol, que nós estamos preparados para a luta!!

Boa semana e boas corridas


Resumo

segunda-feira, 25 de março de 2013

V Trilhos do Pastor


24 de Março de 2013, localidade de São Mamede, concelho da Batalha, a dois passos da saída de Fátima da A1.
 São Mamede situa-se numa zona de planalto, a norte da Serra de Aire, com muitos afloramentos de rocha calcária e vegetação rasteira. Existem num raio de poucos quilómetros várias grutas conhecidas, sendo que em S. Mamede (a 900 metros do centro da localidade), estão as Grutas da Moeda, pelo interior das quais passou a prova.



Com o Paulo Amaro, que fez o 46º lugar da geral com 3h03m04s
O dia iniciou-se com um céu carregado de nuvens ameaçando chuvadas iminentes. A temperatura não era muito baixa, mas fazia-se sentir algum vento, que conjugado com a chuva poderia trazer alguns arrepios!

Chegado à base de operações da prova, a Junta de Freguesia, tratou-se da logística administrativa e não só: dorsais, café, casinha, etc..
Após um aquecimento ligeiro, chegou a hora da partida e lá fomos à aventura!!
Pela altimetria não muito acentuada da fase inicial, previa-se uma prova rápida, e se não fosse um ou outro engarrafamento, bem como alguns trilhos estreitos, quase estaríamos numa prova de estrada (ou de estradão, mais concretamente).

Aos dois quilómetros entrámos nas Grutas da Moeda, numa incursão do tipo “entrar por um lado e sair pelo outro”, um acontecimento quase exótico também comum à prova Trilhos do Castelejo, nesse caso passando pelas Grutas de Alvados. É bem verdade que pouco dá para ver, uma vez que se está a correr, há que redobrar a atenção devido á baixa luminosidade bem como pelo perfil em degraus, mas, parece-me que é uma boa aposta para a divulgação daqueles espaços e consequente angariação de visitantes futuros. http://www.grutasmoeda.com/portal/
Interior das Grutas da Moeda (imagem daNet)
 
Interior das Grutas da Moeda (imagem daNet)
Outro ponto turístico por onde passou a prova foi o parque temático da Pia do Urso, com a particularidade de todo este parque ter o pavimento construído com círculos de troncos madeira e, que com a humidade, estavam com a mesma aderência de um ringue de patinagem!

O resto da prova correu-se sempre a um bom ritmo, com algumas quedas pelo meio, uma das quais “mandou” para o hospital uma das atletas mais conhecidas do trail nacional (Glória Serrazina) e, eu próprio também não escapei a dar uma queda, que felizmente, não teve consequências de maior.
Afloramentos rochosos MUITO traiçoeiros
O solo desta zona é traiçoeiro, devido aos afloramentos de pequenas lascas de rocha que por vezes mal se vêm. Quando vamos muito perto do atleta da frente, corremos o risco de não ver estas armadilhas ou vê-las tarde de mais para reagir.
Mais afloramentos rochosos MUITO traiçoeiros

Acontecem com frequência uns valentes pontapés em pedregulhos que mesmo assim não se movem um milímetro, unhas negras, sapatilhas estragadas, e no limite, uns valentes espalhos,… Enfim…os riscos do trail!

A organização esteve globalmente bem, envolvendo toda a equipa do A.C.S. Mamede que desta vez viu a corrida sob outra perspectiva (que não a dos pódios!!), imagino o “bichinho” que lhes devia estar a roer desejando estar também a correr!

No fim, apenas uma nota menos agradável que foi a falta de água, o que impossibilitou o esperado banhinho retemperador. A organização não teve todavia qualquer responsabilidade no assunto, uma vez que foi um corte geral devido à rotura de uma conduta, afectando toda a localidade.

Quanto aos números, aqui vão:

Classificação Geral

1º Rui Pacheco, Amigos do vale do silêncio, 02:19:35

2º Nuno Dias, CA BARREIRA 02:25:25

3º Cesário, Morgado 02:26:07

Geral Feminina

1º Cristina Ponte, Individual, 02:45:30

2º Cármen Henriques, Clube de praças da armada, 03:05:44

3º Joana Grácio, CA BARREIRA, 03:12:28

 Quanto à minha prestação: 3h18m58s; 96ª posição da geral; 12ª posição de escalão.
 
 Boa semana e bons treinos!


 
Início da prova
 
Passagem pelo parque da Pia do Urso

Passagem pelo primeiro moinho de vento
 

domingo, 17 de março de 2013

Leituras


Li alguns livros muito interessantes nos últimos meses, acerca do tema da corrida.
Deixo as sugestões…
As sinopses não são minhas, mas pescadas na Net, aqui e ali…
As leituras não vão melhorar a passada, não aumentarão a capacidade aeróbica nem a velocidade, mas vão ajudar com certeza no campo da motivação e, proporcionar uns momentos de lazer muito agradáveis.
Então aqui vão:
 
Auto-Retrato do Escritor Enquanto Corredor de Fundo

Sinopse

Em 1982, Haruki Murakami decidiu vender seu bar de jazz em Tóquio para se dedicar à escrita. Nesse mesmo período, começou a correr para se manter em forma. Um ano mais tarde, ele completou, sozinho, o trajeto entre Atenas e a cidade de Maratona, na Grécia, e viu que estava no caminho certo para se tornar um corredor de longas distâncias.
 Os anos se passaram, e os romances de Murakami ganharam o mundo. Traduzido em 38 idiomas, ele é um dos autores mais importantes da atualidade. É também um maratonista experimentado e um triatleta. Agora, ele reflete sobre a influência que o esporte teve em sua vida e, sobretudo, em seu texto.
Este é um livro bem-humorado e sensível, filosófico e revelador, tanto para os fãs deste grande e reservado escritor quanto para as inúmeras pessoas que encontram satisfação semelhante nas corridas.

Minha opinião: Gostei bastante, não só pelo tema, mas pela abordagem à corrida, pela humildade do escritor e, pela expressão de algumas sensações, das vitórias pessoais, decepções, frustrações e alegrias, comuns a quem pratica corrida amadora.

 
Nascidos para correr
 
Sinopse
O mais surpreendente best-seller do ano começa com uma simples pergunta: porque me dói o pé?
Christopher McDougall estava de volta ao médico com mais uma lesão. É o início de uma aventura épica. A procura de respostas leva-o a investigar a história de uma tribo lendária, os Tarahumara, refugiada no mais inóspito canyon mexicano - e que ali sobrevivem, há séculos, graças à sua extraordinário capacidade de correr longas distâncias, centenas de quilómetros, sem nunca parar. Com a ajuda de um misterioso corredor, Caballo Blanco, o autor descobre essa misteriosa raça de superatletas, que vivem numa sociedade onde a doença foi praticamente erradicada, e a corrida, a pé descalço, é o segredo de uma vida longa. Em ritmo trepidante, o autor alterna as suas viagens ao México com a história dos cartéis de droga que perseguem os Tarahumara, fala da ciência da corrida, dos lobbis das marcas de desporto - e de como caríssimos ténis nos podem provocar as mais graves lesões.
Minha opinião: Gostei demais, como dizem no Brasil. Estilo de escrita muito “americano” que prende o leitor desde o início até ao fim. Gostei tanto que, passados três meses arranjei na Net a versão em língua inglesa e voltei a ler no telemóvel!
Despertou também a curiosidade para correr descalço, que faço por vezes na passadeira, com meias normais ou de surf.


Correr ou Morrer

Sinopse
“Correr ou Morrer”: Todas as manhãs, durante anos, Kilian Jornet lia estas palavras antes de sair para treinar. Vivia num velho apartamento, dispensava luxos, o que queria era superar-se, ir mais longe, ganhar. Ganhar tudo.

Ainda não tinha vinte anos quando se tornou campeão mundial de corrida de montanha. De repente, no universo da alta competição, nascia um fora de série, um novo herói, uma pessoa extraordinária. O atleta catalão ainda não fez 25 anos e já não tem rivais em skyrunning, uma das provas de endurance mais duras do planeta.
Subiu e desceu o Kilimanjaro mais rapidamente do que qualquer outro ser humano. Pulverizou todos os recordes em cada desafio que se propôs: desde o Ultra-Trail de Mont-Blanc (163 quilómetros de corrida de altitude), à Transpirenaica, passando pela Volta do lago Tahoe...

Minha opinião: Está sem dúvida muito bem escrito, numa linguagem quase poética.
Kilian Jornet é sem dúvida um atleta fora de série, com poucos rivais à altura a nível mundial.
Todavia para um corredor amador, especialmente de trilhos, o que nos move será bem mais modesto do que aquilo que move o Kilian Jornet: superar tudo e todos, ser o primeiro a cortar a meta, estabelecer recordes, ir até onde ninguém foi antes,etc, etc.. os nossos objectivos são bem mais modestos e, na sua maioria valem apenas para nós próprios, isto é, nenhuma editora investiria um cêntimo para publicá-los em livro (..e vivam os Blogues gratuitos!!). 
É sem dúvida um excelente livro que todos os que correm por aí ao fim da tarde (ou ao início da manhã, como eu) têm obrigatoriamente de ler.

 

A Maratona de Nova Iorque, Crónica de um corredor acidental

Minha opinião: Um livro em estilo de Diário, até porque nasceu precisamente deste modo numa rede social (palavras do autor), descrevendo o dia-a-dia de um recém chegado ao mundo das corridas, com vista à sua preparação para a maratona de Nova Iorque.
Senti de imediato alguma identificação com o livro, não pela maratona de Nova Iorque, em que nunca participei, com muita pena minha, mas pelo facto de ser alguém que também começa a correr após os 40 anos.


50/50 Quem Corre por Gosto

Minha opinião: Livro interessante relatando as peripécias do Dean Karnazes ao longo de 50 maratonas seguidas ,em 50 dias consecutivos em 50 estados diferentes dos EUA.
(Lido às prestações nos sofás de uma conhecida rede de livrarias)

Das Fontes do Liz até Soutocico


Gosto mesmo do ar do campo, das montanhas, da maresia da praia, de tudo o que não seja fumo de escapes, poluição, barulho urbano, etc.
Todos estes luxos estão facilmente acessíveis a todos os portugueses, até para quem mora em zonas urbanas(ai se a troika sabe…), uma vez que devido à dimensão das nossas cidades, basta um pequeno desvio e estamos logo num “ambiente selvagem e inóspito”!

No caso de quem mora, como eu, numa cidade como Leiria, o campo e a serra estão aqui mesmo “à mão de semear” e, aos fins de semana sabe mesmo bem encher os pulmões de ar puro por estas cercanias. Durante a semana não dá para mais do que uns treinos de meia hora na passadeira, e é quando dá…

Hoje fui novamente fazer o gosto ao pé pelos montes dos arredores de Leiria.
Criei previamente um percurso no GPSies, carreguei-o para o Garmin 305 e, voilá…hajam pernas e caixa de ar…

Telemóvel no braço, fones nos ouvidos e dois belos programas de rádio durante toda a corrida: “A vida dos sons”, acerca dos acontecimentos dos anos 40 do século passado sobretudo da 2ª guerra mundial e, o “Hotel Babilónia”, resenha dos acontecimentos da semana que passou.
Amanhã haverá mais qualquer coisa, se bem que mais ligeira, uma vez que os gémeos ressentiram-se num pouco, bem como as plantas dos pés!?

No próximo domingo dia 24 de março estarei a correr os Trilhos do Pastor, convém não ir lesionado! 

Boa semana e boas corridas!
Monte da Maúnça - Caminho não muito íngreme

Montes da Maúnça e da Sra do Monte

Monte da Maúnça - Caminho a meia encosta

Monte da Maúnça - Já perto do topo do monte

Caminho na zona de Soutocico

Subida da Sra do Monte



Fontes - Nascentes do Rio Liz

Idem "

Resumo em números

domingo, 10 de março de 2013

Treino com GPSies


Hoje (sábado) foi dia de treino longo.

Não tinha muitas ideias para um percurso”fantástico”, por isso dei uma espreitadela no GPSies, um site onde toda a gente pode fazer upload de ficheiros de percursos que tenham já feito.

Logo,.. está-se mesmo a ver que lá podemos encontrar tudo o que se possa imaginar, desde simples idas à mercearia, até percursos de provas famosas que terão sido carregados por atletas que nelas participaram.

Assim, procurei um percurso “jeitoso” nas redondezas de Leiria, tendo escolhido um que tem início e fim no mesmo local, em Fontes, um lugar de que já “falei” em posts anteriores e, onde nasce o rio Liz.

O percurso é circular, passando por S. Mamede, com cerca de 36 kms de comprimento e 1.000 metros de acumulado positivo.

A orientação, com o percurso carregado no relógio, correu muito bem, sendo que, apenas por uma ou duas ocasiões tive de corrigir a trajectória, mas isso logo 10 ou 20 metros após os enganos, já que as indicações têm um grau de rigor notável.

Sem esta funcionalidade seria absolutamente impossível percorrer 36 kms por caminhos agrícolas, florestais e de montanha, completamente desconhecidos, sem me perder.

O tempo ia colaborando, ora com sol ou com chuva, numa demonstração clara de que quem manda no tempo não somos nós, só nos restando aguentar!

Bom!...se os Sem-Abrigo aguentam, nós também podemos aguentar…(como disse um distinto imbecil há uns dias…)

Em corridas longas como a de hoje dá para pensar numa infinidade de coisas, o que por vezes não  me agrada muito, prefiro não pensar em nada para poder “descansar as célulazinhas cinzentas”. Pode parecer um disparate mas por vezes faz bem simplesmente não pensar em nada, durante um bocado.

Uma maneira de desviar os pensamentos dos nossos assuntos próprios é ouvir um programa de rádio. Desta feita sintonizei a Antena 1,  “Hotel Babilónia” , com o Pedro Rola Duarte e João Gobern abordando assuntos da actualidade e com um convidado na segunda hora. Mais tarde e, porque a corrida se estendeu para além do tempo do programa, mudei para a TSF onde estava a dar o “Encontros com o Património”, hoje dedicado ao museu do ar em Sintra.

No circuito de hoje passei por um bom número de aldeias e lugares, algumas bastante pequenas, outras maiores, tendo já Igrejas e cemitérios e, não sei a que propósito, lembrei-me de um livro chamado “Três Homens num Bote”, que conta as peripécias de três amigos a fazer umas férias viajando de barco pelos rios e canais de Inglaterra e, quando chegavam a uma nova localidade iam logo visitar o seu cemitério porque entendiam que era o melhor local para ficar com uma ideia geral dessa localidade e das suas gentes! Enfim, ideias..

Quanto ao ritmo da corrida foi confortável (dizer “lento” parece mal…), o que é típico de quando se corre sozinho.

Boa semana e bons treinos!
Fontes-Leiria

Monte da Maúnça

Lugar de Torrinhas e Maúnça ao fundo

Reguengo do Fétal

Um caminho...

O percurso efectuado, está sinalizado para caminheiros na sua totalidade

A maior parte dos caminhos são deste género,...muitas pedras, calhaus, etc.,..




A Páscoa está chegando...

Nuvens,... um motivo muito do meu agrado para fotografar



 
Aspecto do percurso no mostrador. A linha é o caminho pré-carregado, o triangulo dentro do círculo é a nossa posição actual. Tem também uma seta indicando o Norte e escala que é configurável.
 
 
Outra opção de navegação, com seta indicando a direcção a tomar.  Não é tão rigorosa como a anterior.
 


Quando saimos do trilho marcado a nossa posição deixa de estar sobre a linha escura. Há que voltar...


 

Resumo

sábado, 2 de março de 2013

Treino do Pastor


No próximo dia 24 vai decorrer a prova “Trilhos do Pastor” em S. Mamede no concelho da Batalha.

A zona está enquadrada na Serra de Aire, zona calcária, onde há diversas grutas conhecidas, como por exemplo, as grutas de S. António, Mira d’Aire, da Moeda e  de Alvados.

Esta prova vai mesmo passar, julgo eu, pelo interior das grutas da Moeda.
No ano passado participei no Trilho do Castelejo que também teve esta particularidade de passar pelo interior de umas grutas, que no caso foram as grutas de Alvados. Convenhamos que é uma ideia brilhante, deixando uma excelente impressão nos participantes e, uma excelente oportunidade de divulgação para as grutas desta zona do país.

A ideia de fazer um treino em S. Mamede surgiu tendo em conta que estou inscrito, com o meu camarada de corridas Paulo, para esta prova, bem como pelo facto de existirem na internet, GPSies ou coisa que o valha, uma infinidade de percursos disponíveis para download, foi portanto  uma questão de “googlar” como se diz no Brasil e, logo encontrámos um percurso de um participante dos trilhos em 2011.

Feito o download e transferido para os relógios, ficámos prontos para a aventura!

Como foi a primeira vez que utilizei esta funcionalidade do Garmin 305, estava ligeiramente apreensivo e preparado para algumas situações de “perder o norte”!

Afinal não! A navegação é extremamente simples e fiável e com alguma atenção a corrida desenrola-se a um ritmo absolutamente normal.

O percurso dos Trilhos do Pastor em 2013 será obviamente diferente deste que fizemos hoje, mas de qualquer modo, foi um excelente treino!
Boa semana e boas corridas!
 
S. Mamede - Batalha


Início do treino em estradão

Pose junto a um moinho em ruínas

Uma das muitas rotas pedestres que existem na zona




Mais um menir celta :)

Moinhos de vento no alto de um monte

Pia do urso -Início do parque eco-sensorial

Pia do urso - Casa típica

Pavimento de madeira MUITO escorregadio com humidade

Pia do urso - Jogo do galo muito original

Passagem pelo interior uma pequena gruta na subida do Reguengo do Fetal


Praticantes de escalada que encontrámos. Apenas refiro que não seria o filho da minha mãe (o mais velho) que se meteria em tais aventuras

Treino em números e mapa