sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Maratona do Porto 2014



Maratona do Porto, 2 de Novembro de 2014???

Pois...é isso mesmo!

Ainda não completamente refeito das mazelas da edição de 2013 e já estou inscrito na de 2014. Já não há remédio J

Para quem quiser participar, as inscrições até ao final de Dezembro custam 20 euros, depois passam para 35 euros.

Por isso é aproveitar minha gente!

Boas festas e boas corridas!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Brisas do Liz e chuva


Aproxima-se mais um Natal.
Este ano, a árvore de Natal cá de casa tem um aspecto diferente! Foi acrescentado à decoração um conjunto de medalhas que tenho “ganho” nas corridas, estando no entanto o topo da árvore enfeitado com uma medalha que o meu filho trouxe do Karaté!


Árvore de Natal 2013

Esta ideia não é obviamente original. Descobri-a pelos Blogs que vou seguindo e acho uma ideia muito bem fisgada!
Gosto!

Esta época traz-me sempre boas recordações.
Para os “jovens” da minha geração, (já lhes chamaram “A geração dos miúdos que viam o Vasco Granja”) era praticamente só na época do Natal, bem como no aniversário, que recebíamos prendas. Não havia dinheiro ou oferta no mercado para se comprar muitas coisas. Acontece assim, lembrar-me de quase todos os brinquedos que tive em criança!

No campo das corridas não há nada de especial a assinalar, mantendo-se os treinos calminhos, sem grandes velocidades ou distâncias, de modo a recuperar um pouco dos últimos dois meses onde houve um esforço acima do normal.
Uma referência ao regresso ontem, 18-Dez, a uma noite de Brisas do Liz em Leiria, em que já não participava desde Setembro.
Brisas do Liz, 18-12-2013. Sessão de alongamentos

É certo que a afluência a este evento semanal diminuiu relativamente ao Verão, mas mesmo assim, às 21h30 estavam uma boas centenas de atletas e caminheiros, prontos para a sua voltinha.
Como já aqui “falei” anteriormente, há diversos grupo formados , em que o que difere é o ritmo.O tempo é de uma hora para todas as variantes.

·         A caminhada

·         A corrida “lenta”- em que se fazem cerca de 7 km

·         A corrida “rápida” – cerca de 10 km

Brisas do Liz, 18-12-2013. Percurso
Ontem tive a percepção de que o grupo da “corrida rápida” estava muito semelhante em número de participantes às suas edições de verão, portanto, sem grande quebra. Nos restantes grupos nota-se todavia algum abrandamento. Todavia, no dia de ontem, o facto de estar a chover terá tido alguma influência nesta quebra de participação.
Ainda assim, numa cidade da dimensão de Leiria, conseguir tirar de casa umas boas centenas de pessoas às 21h30 para andarem uma hora a correr ou a caminhar debaixo de chuva, convenhamos que não é propriamente muito comum!

Bom fim-de-semana e boas festas (com umas corridinhas sempre que possível!)

sábado, 14 de dezembro de 2013

2º Christmas Night Trail de Leiria


Já cheira a Natal em Leiria.

A equipa local  “OFFtel Runners” organizou no passado sábado a segunda edição do Christmas Night Trail de Leiria.
Havia duas distâncias de corrida à escolha: 15 e 30 quilómetros e ainda, uma caminhada de 10. 

Com início às cinco da tarde, a prova iria desenrolar-se quase por completo sem a luz do dia, pelo que o uso de luzes frontais era imprescindível.
Não se avizinhavam grandes dificuldades técnicas uma vez que o traçado era sobretudo nos arredores da cidade, com uma ou outra elevação mais exigente mas a maior parte do percurso seria na zona baixa dos campos do Liz.

Outro factor decisivo para a relativa facilidade deste trail terá sido a ausência de chuvas nas últimas semanas. Parece que na edição de 2012 houve muitas e boas quedas para toda a gente devido à falta de aderência em algumas passagens mais técnicas.

"The Gang" antes da corrida
 
Na edição deste ano foi o frio que marcou presença. Muito frio por sinal.
Ainda assim, acho mil vezes preferível o frio à chuva!

A base de operações para este evento foi o estádio de Leiria, o tal do Euro 2004, que é um pouco de todos nós, uma vez que são os nossos impostos que o estão a pagar (mais os juros, e os juros dos juros, etc., mas acredito que terá sido um belo negócio para alguém…).
A distribuição dos Dorsais era no estádio, todavia os Chips e o seu “pareamento” eram dados na zona da partida, a cerca de 1 km, o que implicou uma logística complexa e morosa, não deixando grande espaço de tempo para o aquecimento ou para a necessária serenidade dos atletas antes da partida…

Apesar de tudo, cerca das 17h15 lá se ouviu a partida e fomos às nossas vidas.

Início da corrida - Foto:Canhões da Nazaré
Os primeiros quilómetros são feitos em zona urbanizada, com uma ou outra passagem por pinhais e terrenos baldios. Entretanto, como já se tinha feito de noite eram as luzes frontais que alumiavam o caminho.
A corrida nocturna é gerida de forma diferente por cada atleta. Para alguns, é quase indiferente correr de dia ou correr de noite com luz frontal. Para outros no entanto, é bastante difícil, sendo necessário uma atenção constante ao chão que se pisa, com o permanente receio de tropeçar e cair.

Julgo que, no que respeita a correr à noite, dificilmente haverá alguém mais desastrado do que eu. Quase posso garantir que, ao longo dos 30 km da prova, não houve raiz ou pedra do caminho em que não tenha tropeçado ou pontapeado!
Ter chegado ao fim sem cair é um verdadeiro mistério...
Passagem do rio Liz por uma ponte improvisada
A dificuldade técnica no percurso é baixa, sendo uma prova acessível a toda a gente, mas como já referi antes, se tivesse chovido nos dias anteriores já o caso seria bem diferente.

Os abastecimentos foram excelentes e ajustados à distância.
O Staff era numeroso e estava muito bem posicionado. Nos locais de passagens mais técnicas ou perigosas havia sempre alguém a alertar e pronto para ajudar.

Resumindo, a organização esteve ao melhor dos níveis que tenho visto em provas de Trail.
Muitas felicitações aos Offtel Runners!

Os quilómetros finais foram corridos novamente na cidade, com algumas rampas de subir com ajuda de cordas e descidas de terra batida feitas a escorregar, tipo ski!
Uma menção muito especial para a passagem pelo castelo de Leiria, com um excelente abastecimento nas arcadas góticas do Paço de D. João I.

Confesso que perdi algum tempo nos abastecimentos, particularmente neste do castelo. Enquanto lá estive a “abastecer”, vinham chegando e partindo atletas, alguns dos quais que, pouco tempo antes me tinham dado os maiores dos trabalhos a ultrapassar! Mas bolas! Com um abastecimento daqueles, com pastéis de nata e tudo, qual era a pressa em ir embora?!
Seguimos caminho pelas ruas da baixa da cidade, subindo ao monte da Sra. da Encarnação, o tal ponto obrigatório das noites das Brisas do Liz, mais uns devaneios por zonas não construídas de Leiria e finalmente apontou-se em direcção ao estádio da cidade, onde seria a meta.

Entra-se pela porta 2 do estádio, uma volta ainda pela pista de atletismo até chegar à meta, e já está.
A sensação de correr numa pista profissional é quase uma terapia para os pés, depois de 30 quilómetros de um torturante piso irregular, pedras, raízes, poças, buracos…

No final, após um duche rápido nos balneários do estádio, fomos ao porco no espeto, menu único para quem tivesse optado pela refeição.
Nesta altura o frio era tanto que fazia” bater o dente”!

Depois das entregas dos prémios aos vencedores pouca gente ficou a “fazer sala”.
Avaliação global positiva. Muito bom este 2º Christmas Night Trail de Leiria.

Se não vieram este ano considerem essa possibilidade para 2014!
Algumas considerações de índole filosófica:

·         Correr à noite é fixe, pena é não haver luz solar;

·         Tomar nota que há frontais que iluminam MESMO. O meu, pelo contrário, parece tornar a noite ainda mais escura.

·         Os abastecimentos deviam ser respeitados. Isto é, todos os atletas deviam ser obrigados a parar para comer e beber. A alimentação é muito importante. Além disso não é justo que para se poder desfrutar de todas aquelas “lambarices” nos arrisquemos a perder lugares na classificação.

·         O estádio de Leiria devia ser aquecido. Comparado com os valentes milhões da sua construção, um sistema de cobertura e aquecimento seriam “Peanuts”. Não nos esqueçamos que há um Christmas Night Trail todos os anos e é numa época de frio.

·       No final deram-nos um ticket com os tempos de passagem nos pontos de controlo. Porreiro pá! Só espero não ter de pagar impostos por isso!

 
·         Um dos abastecimentos foi nas instalações de um patrocinador da prova, uma conhecida marca alemã de automóveis. Bem que podiam sortear um carro entre os atletas. Ficava-lhes bem e era uma boa operação de marketing.

Enfim…haveria tanto para dizer, mas fica para uma próxima oportunidade…

Fiquem bem e boas corridas!


Sam e Paulo Amaro

The Olive tree boys
 

Registo Google Earth

Registo Garmin

Classificação da "equipa"

Escusava de ter andado cinco anos a queimar as pestanas para ter um diploma! Este, só me custou (uns sustos e) uma corrida...
 


Os vencedores dos 30 km
O vencedor foi Luís Mota da Casa do Benfica de Abrantes, com o tempo de 2:15:20, Diogo Fernandes dos Offtel Runners em segundo lugar e, Nuno Dias do CA Barreira em terceiro lugar
As vencedoras dos 30 km
No sector feminino, a vencedora foi Sara de Brito,do CA Barreira, seguida de Patrícia Carreira dos Offtel Runners e Sara Reis no 3º lugar
As vencedoras dos 15 km
A vencedora feminina dos 15km foi Amélia Costa dos Quadrilheiros Runners, seguida da colega de equipa Inês Marques e Liliana Caçoete no 3º posto
Os vencedores dos 15 km
O vencedor dos 15km foi Gildo Silva dos Offtelrunners, seguido de Orlando Pires da A.R.S.Miguel-Poiares e Nuno Gonçalves dos Offtelrunners no 3º posto
 
Folheto 1


Folheto 2


Folheto 3


Folheto 4


Folheto 5


Folheto 6

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Preparação para o "X-Mas Night Trail"


Hummm,… a coisa não anda fácil…
O mês de Novembro deixou algumas mazelas nas pernas, principalmente devido à Maratona do Porto, seguida da Meia Maratona da Nazaré uma semana depois…

O aspecto anímico também não anda propício a grandes feitos desportivos.
Lembro-me muitas vezes do escritor-atleta Murakami após uma corrida de 100 km, em que passou por uma fase de desânimo, perda de objectivos, ou qualquer coisa do género.

A preguiça tem frequentemente levado a sua avante. Noutras ocasiões são algumas dores nas pernas que me servem de pretexto para não treinar!
Restam os fins-de-semana para manter alguma forma física, pelo que, com algum esforço lá tenho feito alguma coisa.

Verdade também seja dita, o tempo excelente acaba por ser um dos principais ajudantes ao exercício de fim-de-semana!
Esta fase menos boa, para além dos aspectos já referidos, pode também ter que ver com a ausência de provas no imediato. Os Trilhos dos Abutres em que estou inscrito são só para o final de Janeiro. Acho que o que falta é uma prova, para levantar o “astral”!

Assim, tendo uma prova mesmo à porta de casa, o “Leiria Christmas Night Trail”, nada melhor do que inscrever-me e participar.
Não estando em grande forma física, sendo a prova feita toda de noite e com alguma dureza anunciada, não prevejo um lugar no pódium, mas também espero não ser o último a chegar à meta, mas se for, também não será nenhuma vergonha (chama-se a isto em vocabulário futebolês: “sacudir a pressão”).

Os treinos deste fim-de-semana foram os seguintes:
Sábado – Mais um “Reixida 2013”em que consegui tirar cerca de 20 minutos ao treino do passado dia 19. Mesmo assim, 15 minutos a mais do que a prova real feita em Junho.

Domingo – Treino de recuperação iniciando no circuito Polis (IMTT), Estação C.F., Gândara dos Olivais e retorno pela estrada do rio.
Boa semana e bons treinos

Fotos do treino de sábado
Seguindo o Track no relógio.

Vista a partir do monte da Maúnça sobre Leiria

Marco geodésico da Maúnça

Trilho da nascente do Rio Liz

Treino de Sábado - "Trilhos Loucos da Reixida 2013", excepto a parte de passar pelo leito do rio


Treino de Domingo

domingo, 24 de novembro de 2013

Treino com o Che Guevara

Bom, Che Guevara é apenas a imagem no Buff que usei hoje!

A falta de imaginação para novos “Títalos” é no que dá!
Na estrada do rio Liz

Agora sim, a paisagem sem emplastro
De qualquer modo, a figura do comandante “Che” e os seus ideais fazem falta, mais do que nunca, nos dias que correm.

Ernesto "Che" Guevara, 1928-1967
O treino de hoje começou muito tarde, cerca do meio-dia, tendo rolado sempre em plano a um ritmo “pastelão”. Ao início, as pernas pesavam 500 kg cada uma! Com o passar do tempo vieram para os 250 kg e estabilizaram por aí.

Vista do Castelo de Leiria, a partir da nova ponte pedonal
Apesar de tudo, um treino agradável!
Tempo fresco e soalheiro, ideal para umas corridinhas!
Boa semana e bons treinos!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Treinos "À la carte"


A seguir à tempestade vem a bonança.
Depois de dois meses com duas provas cada, uma de 10 km, uma maratona de trilhos, uma maratona de estrada e uma meia maratona, também de estrada, regressa-se agora a um período mais sereno, do tipo, quando há vontade treina-se, quando não há vontade, fica-se no sofá J
Há também o factor físico que foi bem esforçado nestes dois meses e agora anda a dar sinais de precisar de tempo para sarar algumas mazelas musculares. Na semana passada andei com uma dor na perna direita, que ia mudando de local todos os dias! Nunca tal me tinha acontecido! Começou na zona superior externa da perna, foi descendo, inflectindo para dentro, até chegar à zona interior do calcanhar!

Estradão florestal da Tocha ao Palheirão


O Atleta Paulo Amaro
De qualquer modo, no sábado havia que fazer qualquer coisa e então combinou-se um treino na Praia da Tocha (zona da Figueira da Foz) com a equipa! Uma ida até à Praia do Palheirão pelo estradão florestal e regresso ora pela beira-mar, ora pelo sobe-e-desce das dunas.
A imensidão da costa atlântica

O "Je"


Na terça-feira, um dia de férias não previsto. Após deixar o filho na escola, meti pés ao caminho e fui fazer o trilho da Reixida versão 2013, seguindo o track pelo Garmin 305. Foi a primeira vez que treinei no traçado de 2013. Um dos meus treinos mais frequentes é o “Reixida 2012”. Excluo no entanto a passagem pelo leito do rio Liz! Sou louco mas não ao ponto de o fazer sozinho!
Nesta altura do ano os medronheiros desta zona estão carregadíssimos, com medronhos enormes! Maduros mas não em demasia, tendo aproveitado para “tirar a barriga de misérias”. Poderei também desmistificar o que se diz acerca da embriaguez de medronhos! Não é verdade! Terminei o treino absolutamente sóbrio! (e também não tive de usar os lenços de papel que levava na bolsa J).
Uma última nota para um programa que ia a ouvir, ontem (3ª feira, 19/11/2013) na Antena 1, acerca de futebol, cujo tema era o jogo com a Suécia que iria decorrer ao final do dia. O formato do programa consiste no atendimento de telefonemas de ouvintes, dando assim espaço de antena às mais diversas opiniões.

Cheguei a um ponto do programa em que, já não sabia se havia de rir ou se havia de chorar tal era a pobreza dos conteúdos. Não sei se é próprio do meio “futebolês” ou se esta pobreza é mesmo característica da sociedade actual! Sei isso sim é que, é confrangedor ouvir numa rádio nacional tanta pobreza intelectual. Enfim, é o que temos…

Boa semana e bons treinos!


Rampa simpática do "Reixida 2013"

Paisagem a meia encosta

A famosa subida daas antenas ou dos postes

Legenda dispensada

Legenda na foto anterior

Vista sobre os arredores de Leiria


 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nazaré 2013


Correu-se este domingo mais uma Meia Maratona da Nazaré, foi a sua 39ª edição

Chamam-lhe a “Mãe” das meias maratonas em Portugal. Foi a primeira meia maratona acessível aos atletas de pelotão.
Diz-se também que teve um papel importante na democratização das corridas de estrada. Parece-me que é bem verdade!

Fazendo as contas, há 39 anos atrás, o país vivia o período revolucionário em curso; o povo português tinha-se livrado do manto de escuridão que durante mais de 40 anos havia tolhido a sociedade portuguesa.
Com a chegada da liberdade havia agora espaço para quase tudo, inclusive para organizar corridas na rua, com acesso até às senhoras!!!…

Nos dias de hoje pode parecer um pouco estranho, mas pensando bem, após várias gerações amordaçadas pelo regime, todo aquele entusiasmo era mais do que justificado!
Numa análise estritamente pessoal, causa-me alguma estranheza que esta iniciativa tenha surgido num meio relativamente pequeno como a Nazaré. Não tinha a massa populacional de Lisboa ou do Porto, ou mesmo uma tradição de iniciativa empreendedora mais característica do norte litoral. Em termos futebolísticos por exemplo, não me recordo de qualquer clube de primeira divisão naquela zona! Talvez Leiria e não há muito tempo…

Não conheço bem a história da Meia da Nazaré mas suspeito mais de uma iniciativa individual ou de um pequeno grupo de entusiastas aguerridos, que terão dado corpo a esta ideia! Perdoem-me se estiver a cometer uma injustiça ou se nada de isto corresponder à verdade. É uma opinião pessoal, só isso.
Pessoalmente “descobri” a Nazaré a partir de 2007/08, quando fui morar para Leiria. Conhecia já anteriormente esta bonita terra mas, apenas de passagem.

Calhou também ser a primeira prova de atletismo em que participei, em 2011.
Nesta primeira participação, tinha objectivos muito modestos: Chegar ao Fim, preferencialmente pelo próprio pé J!

Tinha feito a distância apenas uma vez em treino, com o colega Paulo Amaro, sendo o Samuel a marcar o passo nesse treino (era o único que possuía um relógio com GPS) e que já tinha umas quantas participações Meia da Nazaré bem como noutras meias maratonas.
A prova de 2011 correu bem, visto que terminámos pelo próprio pé, tendo chegado à meta debaixo de uma chuva diluviana, que selou o baptismo nas corridas!

Este ano não estava com muita certeza de poder participar na Meia Maratona da Nazaré. Como ia à Maratona do Porto apenas uma semana antes, era bastante optimista poder recuperar em tão pouco tempo. Era mais do que previsível trazer um valente empeno da capital do norte.
De facto nunca uma corrida me tinha deixado tantos sinais de cansaço, ácido láctico e dores musculares. Exceptuo o caso do Red Cross Trail de 2012 onde contraí uma lesão num joelho, mas que obviamente pertence à categoria das lesões e não de fadiga.

Bom, chegado ao dia e, visto que estavam reunidas as condições mínimas para participar, lá rumei para a Nazaré.

Os "irmãos Olibeirinha", Sam e Paulo com o Paulo Amaro
Tinha combinado encontrar-me com o Samuel e com o Paulo Amaro que vinham de Anadia, para tomarmos o café da praxe.
Na zona da partida o ambiente era de festa. Não se “via” tanto nervoso miudinho como no Porto há uma semana atrás.

Para dar a partida está a habitual madrinha da prova, a grande Rosa Mota, desta vez acompanhada pelo mais mediático nazareno da actualidade, o surfista americano Garret McNamara!

Momentos antes da partida
A partida é dada às 11h00 pelo Garret  McNamara.
Começa a 39º Meia Maratona da Nazaré!

Corre-se a bom ritmo.
Tinha-me mentalizado que não iria forçar o ritmo e que apontaria para um tempo superior a 1h45m.

Tretas! Dada a partida, logo esqueço as promessas feitas a mim próprio e largo a correr como se tivesse assaltado um banco! 

Passagem pelo 1º controlo
O sol está quente e agreste.
Valem-nos as esponjas de água disponibilizadas nos abastecimentos. Coloco o Buff na cabeça e espremo-lhe duas esponjas em cima. O Air Conditioning dos pobres J

Os sinais no corpo trazidos da Maratona do Porto continuam bem presentes; as dores nas pernas acompanharam-me durante toda a semana e agora sob esforço vão aumentando, obrigando a uma gestão psicológica mais refinada!
Acabo por baixar de ritmo gradualmente.

A subida da ponte nova é feita com muito esforço e a ritmo baixíssimo.
Compenso na descida onde alargo a passada e recupero um pouco do prejuízo.

Após o retorno nota-se algum vento em sentido contrário, mas nada comparável com o ano passado.
Ao entrar na avenida marginal olho para o relógio e vejo que ainda é possível baixar da 1h40m; “meto uma mudança abaixo” e ligo o segundo carburador…

Termino com 1h39m55s! Mesmo à justa!  “I love it when a plan comes together” como diria o Hannibal do A-Team.
Está concluída a minha terceira Meia Maratona da Nazaré.

 
Agora vou descansar um pouco no que respeita a provas.

Regresso aos treinos calmos, sem a pressão de logísticas complicadas, receios de lesões, etc., apenas treinar à medida do que apetecer.
Próxima etapa: Trilhos dos Abutres, versão XL

Ficar bem e boas corridas!