quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Treino de Carnaval do PelaEstradaFora


Combinado por telefone no Sábado à noite com os atletas de Anadia, Samuel e Paulo Amaro, marcou-se mais ou menos a meio-caminho de Leiria onde moro, um treino na Serra da Lousã com início junto à Fábrica de Papel do Prado, para uma subida ao Trevim.
Os três Moscãoteiros
Às 8h00 estávamos no local combinado e pouco depois entrávamos na floresta.
O Track seguido era a de um Louzan Trail  de há 3 ou 4 anos, quando este tinha cerca de 30 kms.
Logo no início vemo-nos confrontados com a necessidade de cruzar um riacho repetidamente devido a árvores caídas que impediam o trilho na margem.
Travessia de ribeira com os pés descalços

 Ainda nos descalçamos para não molhar as sapatilhas, mas após dois ou três operações de calçar/descalçar desistimos e começamos a meter os pés na água.
Foto tremida devido à pouca luz e habilidade do fotógrafo ☺
A hesitação era razoável; estávamos a iniciar um treino de meia dúzia de horas, subindo a cotas de 1.200m, onde as temperaturas caem significativamente. 
Castelo da Lousã (o castelo com localização mais estranha que conheço. Dá ideia que nunca terá servido para nada...)
Já passei alguns maus bocados naquela zona devido a pés molhados e baixas temperaturas (Abutres 2015)




Ao longo do treino damos com muitos trilhos com árvores caídas impedindo a sua passagem, muitos arrepios de caminho, os GPS's a não colaborar por causa do tempo enevoado e do arvoredo provocando assim alguns enganos no percurso que fizeram perder bastante tempo.


A passagem pelas aldeias é sempre motivo de deslumbramento, esperando-se a qualquer momento ver a presença de Hobbits.


Passamos pelas aldeias de, Cerdeira, Candal, Catarredor, Vaqueirinho, Talasnal e Casal Novo…
Não avistámos afinal Hobbits mas sim javalis, por duas vezes ☺

Boas corridas!















4 comentários:

  1. Muito bom. Sempre demoraram umas 6 horas? Vou passar uns dias à Lousã e queria uns tracks, este parece-me excelente. É fácil de seguir? Tirando as árvores caídas, claro.

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    1. O track é equilibrado (o que quer que isso signifique na Serra da Lousã :) ) e, caso não haja árvores caídas é um dos melhores disponíveis na zona. Quanto à facilidade em seguir com GPS, também não há grande problema; apenas em dias muito encobertos há maior tempo de resposta por parte dos aparelhos, o que, num treino não é crítico!

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